February 01, 2024

Aqui está um exemplo de uma pessoa política medíocre que não se dá conta que o título do artigo que escreve se aplica a si própria




Ganhar Demais...

Esta pessoa política escreve este artigo a criticar as desigualdades salariais dentro das empresas, a injustiça social e o perigo dos populistas que advém de alguns ganharem excessivamente face aos outros. Vergonha é uma senhora que ela não conhece. Esteve no ME, justamente a criar um sistema de desigualdade salarial e de carreira e injustiça entre pares, a instigar o conflito entre pares, com o único objectivo de proletarizar a profissão. Não criou nada, só destruiu. Os estragos que ela fez à educação, ainda hoje estão por resolver e muitos agravaram-se, como o extremo mau-ambiente que se vive nas escolas. A sua acção foi cancerígena e deixou metáteses espalhadas por todo o sistema.
Depois deste belo serviço foi promovida para o Instituto Luso-Americano e depois para a reitoria do ISCTE onde apetrecha as filhas e filhos dos eleitos com títulos facilitadores de cargos políticos. Mas vem aqui falar do perigo da injustiça e da desigualdade salarial e social. 
Quem é que promove estes medíocres senão outros medíocres, alguns, até, corruptos até à medula?
Ou isto é tudo invenção da extrema-direita?
E qual é a serventia que um jornal tem na opinião desta medíocre? Depois admiram-se que os jornais estejam pela rua da amargura.


Ganhar demais

Maria de Lurdes Rodrigues
Professora Universitária

Elon Musk ganha 56 mil milhões de dólares, como CEO da Tesla. Isto é, seis vezes mais do que os 200 executivos que se seguem na lista dos que mais ganham. Ora, segundo o jornal “The Guardian”, um juiz do Delaware decidiu que Musk ganhava demais. A decisão judicial resultou de uma ação interposta pelos acionistas que se consideravam prejudicados, com o argumento de que os ganhos do CEO diminuíam os lucros e dividendos de que podiam também beneficiar.

Claro que nesta disputa não se consideraram outros argumentos, como o da desproporção entre os rendimentos do CEO e os salários dos técnicos, chefias intermédias e trabalhadores da Tesla. A seguir à segunda guerra mundial, nos EUA, a remuneração média dos executivos de uma grande empresa era, em média, pouco mais de dez vezes superior à dos trabalhadores. Hoje, os CEO americanos podem ganhar 350 vezes mais do que os trabalhadores. A mudança ilustra bem o crescimento recente da desigualdade socioeconómica.

Tão escandalosa é a injustiça em causa, que mesmo alguns dos maiores bilionários já vieram manifestar o seu descontentamento com a situação e solicitar um regime fiscal mais equitativo, mesmo que isso signifique pagarem muito mais impostos. 

Porém, na minha opinião a questão critica é mesmo a de saber qual é o valor do trabalho, o que justifica a prática de remunerações estratosféricas, seja nas empresas, no futebol ou em outras atividades? O que justifica tal desigualdade? 

É também do desconforto com os rendimentos excessivos e a desigualdade que lhe está associada que se alimentam os populismos. 


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