Fez ontem anos que morreu Sylvia Plath, poeta, romancista e contista norte-americana.
Reconhecida principalmente pela sua obra poética, Sylvia Plath escreveu também um romance semi-autobiográfico.
Plath esteve clinicamente deprimida durante a maior parte da sua vida adulta e foi tratada várias vezes com as primeiras versões da terapia electroconvulsiva (ECT), tendo posto termo à sua própria vida em 1963. Tinha 30 anos.
O marido, o poeta Ted Hughes afirmou que os anti-depressivos que lhe receitaram quando chegou a Londres foram um "fator-chave" no seu suicídio. No entanto, ela já tinha tentado o suicídio antes.
Plath não só influenciou a mudança social ao chamar a atenção para as injustiças enraizadas nas instituições modernas, como também alterou profundamente a literatura americana. Expandiu o estilo de escrita "confessional", desenvolvendo uma nova prosa que entrelaçava questões pessoais e culturais para reflectir problemas mais profundos.
Criada com os valores da classe média dos anos 50, Plath debateu-se com as tensões entre os ideais domésticos e o seu próprio feminismo - a sua poesia tem a marca do conflito entre o seu papel de artista e o seu papel de esposa/mãe. A luta de Plath para representar as questões das mulheres valeu-lhe um lugar importante no feminismo.
Neste pequeno documento digital, Meryl Streep lê Morning Song, um poema de Sylvia Plath.
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