January 29, 2024

Totally missing the point



A questão aqui é sabermos que a UNRWA e a ONU estarem infiltradas por terroristas do Hamas. O facto de terem sido apenas 12 pessoas a participarem nos ataques/violações/decapitações não nos diz que são poucos dentro da organização, antes diz que o Hamas tem lá dentro suporte e apoio suficiente em lugares-chave para poder organizar e suportar, escondidos, uma dúzia de terroristas activos - fora os outros enablers. Portanto, a questão é a da credibilidade da ONU que não tem conhecimento nem controlo do que se passa no seu âmago. 

Há muito que sabemos que o dinheiro americano e europeu, na ordem de centenas e centenas de milhões nunca chegou aos palestinianos e foi direitinho para os dois braços armados do Hamas: comprar armas, construir túneis, suportar a vida milionária dos líderes terroristas a viver no Qatar e na Turquia, financiar a infiltração de facilitadores de terroristas nas Nações Unidas e em países ocidentais com acções anti-semitas. A  UNRWA tem sido uma máquina de propaganda pró-Hamas e anti-semita.

O próprio SG da ONU desvaloriza a infiltração de terroristas na Organização. Lazzarini,
 o chefe da UNRWA, não se demite, ou seja, não se considera responsável pelo desvio de fundos e infiltração de terroristas na Organização. Acha que não tem grande importância. É a total falta de credibilidade para pedir seja o que for a alguém depois de se mostrar um irresponsável com as centenas de milhões em dinheiro e com o tipo de pessoas que deixa entrar na organização, que se servem das suas estruturas para suportar gangs de violações de mulheres, tortura, rapto de bebés, decapitações, etc. Mesmo depois disto tudo, Lazzarini, considera que o Hamas é uma organização política como outra qualquer.

Como se vê na notícia, quem dá dinheiro para a UNRWA são os EUA, o Canadá e países da Europa. Porque é que os países árabes, sendo tão ricos, não levantam um dedinho para ajudar os palestinianos e até erguem muros trumpianos para não os deixar entrar, mas a culpa é da Europa dos brancos, como dizia uma qualquer no Público de ontem? Quem é que quer ser um agente, mesmo que involuntário, do financiamento de terroristas? 


Guterres pede continuação das operações de agência da ONU para refugiados palestinianos



Agência, que está no centro da ajuda humanitária em Gaza, anunciou na sexta-feira a rescisão dos contratos de vários funcionários acusados de envolvimento no ataque de 7 de Outubro.

O secretário-geral da ONU pediu aos países que suspenderam o financiamento da agência da organização para os refugiados palestinianos (UNRWA) que "garantam pelo menos" a continuação das operações, essenciais para dois milhões de pessoas na Faixa de Gaza.

A agência, que está no centro da ajuda humanitária em Gaza, anunciou na sexta-feira a rescisão de contratos de 12 funcionários acusados de envolvimento no atentado de 7 de Outubro contra Israel pelo movimento islamista palestiniano Hamas, com base em informações das autoridades israelitas.

Logo depois deste anúncio, os Estados Unidos anunciaram a suspensão de toda a ajuda adicional à UNRWA, sendo seguidos por vários outros países, incluindo Itália, Canadá, Austrália, Reino Unido, Finlândia e Alemanha. Outros países, como a Irlanda e Noruega, anunciaram que não suspenderiam a ajuda para já, como fez também a União Europeia, dizendo que aguarda os resultados da investigação.

"Embora compreenda as suas preocupações, eu próprio fiquei horrorizado com estas acusações, exorto vivamente os Governos que suspenderam as suas contribuições a garantirem, pelo menos, a continuidade das operações da UNRWA", declarou António Guterres, em comunicado.

"Dois milhões de civis em Gaza dependem da assistência crítica da UNRWA para a sobrevivência diária, mas o actual financiamento da UNRWA não lhe permitirá satisfazer todas as necessidades em Fevereiro", insistiu.

"Os alegados actos abjectos destes funcionários têm de ter consequências. Mas as dezenas de milhares de homens e mulheres que trabalham para a UNRWA, muitos deles em algumas das situações mais perigosas para os trabalhadores humanitários, não devem ser penalizados. As necessidades urgentes das populações desesperadas de que cuidam devem ser atendidas", acrescentou.

O secretário-geral da ONU confirmou, tal como Washington tinha indicado, que 12 funcionários da UNRWA eram alvo destas "acusações extremamente graves", objecto de um inquérito interno da ONU.

A UNRWA afastou nove trabalhadores, a morte de um outro foi confirmada, e as identidades de dois outros estão "em vias de ser esclarecidas", acrescentou.

"Qualquer funcionário da ONU envolvido em actos terroristas será responsabilizado, incluindo através de um processo penal", afirmou o antigo primeiro-ministro português, prometendo cooperar com as autoridades competentes.

O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, sugeriu ao chefe da UNRWA que se demita, depois de Philippe Lazzarini alertar para o impacto dos cortes no financiamento da organização.

“Senhor Lazzarini, por favor demita-se”, escreveu Katz na noite de sábado na sua conta da rede social X, em resposta a uma publicação do comissário geral advertindo que a assistência da sua organização aos refugiados palestinianos está em risco de terminar devido aos cortes nos financiamentos.

Na sua mensagem, Lazzarini referiu que a sua “operação humanitária, da qual dependem dois milhões de pessoas e as suas vidas em Gaza, está a desmoronar-se”, e acrescenta estar surpreendido “que tais decisões sejam tomadas com base no suposto comportamento de muito poucos indivíduos e, quando as necessidades se aprofundam e a fome generalizada se avizinha com o prosseguimento da guerra”.

Lazzarini considerou “chocantes” as suspensões de fundos por diversos países doadores após a polémica. “É chocante assistir à suspensão de fundos em reacção às alegações contra um pequeno grupo de empregados”, atendendo às medidas já decididas e desempenho da agência “da qual dependem dois milhões de pessoas para a sua simples sobrevivência”, declarou em comunicado.

“Os palestinianos em Gaza não precisavam de mais este castigo colectivo”, declarou Lazzarini.

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