January 16, 2024

Notícias alfaiate

 


O que se fez nesta escola não foi destinar os balneários e casas de banho das raparigas para serem usados por rapazes que se identificam com mulheres (o caso oposto nem se põe...) e, com isso, obrigar as raparigas a terem rapazes biológicos no seu espaço.

O que se fez foi, de todas as casas de banhos existentes, escolher uma para ser 'sem género' e, de todos os balneários, deixar um para ser, 'sem género' E noto que destinaram o WC e o balneário antes destinado a pessoas com deficiência, que são espaços, por norma, não partilháveis. Só lá está uma pessoa de cada vez.

Então, que tem isto que ver com a defesa, por parte de muitos deputados (e pelo ministro), de ser normal obrigar as raparigas a acolher no seu espaço onde se despem, rapazes biológicos e de defender que é normalíssimo rapazes e raparigas biológicos andarem despidos no mesmo espaço? Nada. Isto que fizeram já existe nos espaços públicos há muitos e muitos anos.

Quantas escolas têm casas de banho e balneários suficientes para destinar um ou dois para serem 'sem género'?

Notícias alfaiate: depois admiram-se que não haja interesse em ler jornais, muito menos assiná-los.

Escola com casas de banho e balneários sem género diz que mudança foi pacífica




No norte há uma escola com balneários e casas de banho sem identificação de género, a pensar nos alunos transgénero. Também são utilizados por estudantes com vergonha de usar espaços comuns, com problemas de saúde ou sem condições em casa para fazer a sua higiene.

No Agrupamento de Escolas Frei João de Vila do Conde há muito que estão a ser aplicadas as medidas de autodeterminação de género, aprovadas no parlamento no mês passado, e “nunca houve problema absolutamente nenhum”, assegurou à Lusa Paula Lobo, a professora que está por detrás desta mudança.

O projeto “Escola às Cores” foi implementado no ano passado na Escola Básica Frei João, onde estudam 1.040 alunos do 5.º ao 9.º ano. Desde então, passaram a existir duas casas de banho e dois balneários individuais sem identificação de género.

A ideia surgiu quando vivenciou os problemas de um aluno transgénero que “não se sentia bem na casa de banho dos rapazes e, quando tentava entrar no das meninas, a funcionária não deixava”, contou a professora de Educação Física.

Paula Lobo sentiu que eram precisas novas regras que fizessem da escola um espaço seguro e acolhedor e a solução veio a revelar-se bastante simples: As placas das casas de banho destinadas a pessoas com deficiência foram retiradas e substituídas por outras - Wc Comum.

“Agora é para todos, independentemente do género, se é aluno, professor, não docente ou até se vem de fora. São casas de banho individuais que só podem ser utilizadas por uma pessoa de cada vez. Foi fácil, não levantou quaisquer problemas e, também por isso, não percebo os discursos de ódio e de medo quanto às mudanças aprovadas no Parlamento”, sustentou.

Dos oito utilizadores, apenas cinco alunos usam estes balneários por questões de identidade de género.

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