Um desleixo profissional abaixo da crítica séria. Uma morte, uma criança órfã de mãe e a injustiça para o médico interno, com uma morte às costas, logo no 1º ano, por irresponsabilidade da chefia. Esta é a herança do PS: serviços públicos que prestam desserviços.
Sta. Maria não garantiu recursos humanos "aptos" a grávida que morreu no Francisco Xavier
O caso remonta ao final de agosto de 2022 quando uma grávida com 31 semanas, durante a viagem de transferência entre hospitais, sofreu uma paragem cardiorrespiratória, tendo sido realizados trabalhos de reanimação no transporte. Não lhe foi garantida "a adequação de recursos humanos aptos a assegurar a integração, qualidade e continuidade do nível de cuidados de saúde".
"Além de configurar uma violação do direito à prestação de cuidados de saúde de qualidade e com segurança, constitui contraordenação (...) pelo que foi determinada a abertura dos competentes processos contraordenacionais", lê-se na deliberação.
O que se passou?
O chefe de equipa, quando determinou a composição de equipa de transporte alocou um "interno de formação específica de Ginecologia/Obstetrícia do primeiro ano, "sem o acompanhamento de um elemento médico sénior para garantir a supervisão da atividade deste interno, durante a transferência, o que lhe é censurável, tendo em conta a gravidade da situação clínica".
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