Este senhor diz que "independentemente das razões e dos sentimentos que assistem aos professores", para os quais a sua atitude é idêntica à de Ferro Rodrigues relativamente ao segredo de justiça, não podem [os professores] eleger os alunos como suas vítimas. " Não podem continuar a promover a instabilidade, o tédio e o abandono das aprendizagens." Portanto, a situação de declínio das aprendizagens não tem nada a ver com as políticas deste ministro, nem com os vícios que introduziu no sistema, mas com os péssimos dos professores terem eleito os alunos como vítimas e serem maus professores.
Depois fala em "desprestígio de uma profissão que deveria ser exemplar na adoção de um código de conduta de serviço público" - espero que não esteja a sugerir que devamos seguir o exemplo do serviço público dos ministros e PM. Portanto, prestígio é não haver professores, prestígio é serem hostilizados pela tutela, pela confederação de pais e por professores universitários da área da Psicologia da Educação a que pertence este senhor. Este senhor é como Salazar, quer os professores pobrezinhos mas humildes, recatados, abnegados e dispostos a abdicar da vida para servir os mestres - entre os quais este senhor, naturalmente, se encontra.
"porque há formas alternativas de lutar, há formas alternativas de protestar, dignificando e prestigiando a profissão", diz ele. Quais? Ah, isso ele não diz porque sabe que os professores andam há 20 anos, pelo menos, a protestar e a lutar pela educação pública de maneira a não incomodar ninguém e o resultado foi o desprezo total pelas suas reivindicações e avisos quanto às malfeitorias que se faziam na educação - o descalabro está à vista.
Diz que esta greve "promove a desigualdade no acesso e na frequência da educação". Mais uma vez, quem pôs o país na pobreza, quem desviou milhões de milhões de euros, quem tira o dinheiro aos pobres para dar à banca, são os professores, esses malandros que deslassam a sociedade com as suas exigências de luxo.
"Ensinar não é uma atividade como as outras. Poucas profissões serão causa de riscos tão graves como os que os maus professores fazem correr aos alunos que lhe são confiados." Cá está outra vez, a culpa de haver alunos que não estudam e não aprendem é dos professores. Os professores são horríveis. Talvez devessem ser executados, não? O discurso deste senhor, que provavelmente é formador de professores, dignifica imenso os professores.
Se os pais vão para para as escolas ofender e maltratar os professores e atiçar os filhos contra os professores é devido a asnos amancebados ao poder, pessoas com responsabilidades na educação, que em vez de virarem as críticas para os governantes que nos destroem, viram o ódio para os professores, no lastro do nosso ME.
Como dignificar os professores? Como promover a escola pública?
Leio que o presidente do Stop quer passar a mensagem de que “venha quem vier para o futuro governo, os profissionais de Educação continuarão a lutar por uma escola pública e de qualidade para todos os que lá trabalham e estudam”. E por isso decreta 13 dias de greve de docentes e não docentes até ao dia 29 de novembro.
Ora, independentemente das razões e dos sentimentos que assistem aos professores, esta deliberação não pode (não deve) eleger como vítimas os alunos e respetivas famílias. Não pode continuar a promover a instabilidade, o tédio e o abandono das aprendizagens. E, ao contrário do que afirma, esta luta está a desacreditar a escola pública, a promover a procura social do ensino particular e cooperativo e a cavar o desprestígio de uma profissão que deveria ser exemplar na adoção de um código de conduta de serviço público – porque há formas alternativas de lutar, há formas alternativas de protestar, dignificando e prestigiando a profissão.
Leio que o presidente do Stop quer passar a mensagem de que “venha quem vier para o futuro governo, os profissionais de Educação continuarão a lutar por uma escola pública e de qualidade para todos os que lá trabalham e estudam”. E por isso decreta 13 dias de greve de docentes e não docentes até ao dia 29 de novembro.
Ora, independentemente das razões e dos sentimentos que assistem aos professores, esta deliberação não pode (não deve) eleger como vítimas os alunos e respetivas famílias. Não pode continuar a promover a instabilidade, o tédio e o abandono das aprendizagens. E, ao contrário do que afirma, esta luta está a desacreditar a escola pública, a promover a procura social do ensino particular e cooperativo e a cavar o desprestígio de uma profissão que deveria ser exemplar na adoção de um código de conduta de serviço público – porque há formas alternativas de lutar, há formas alternativas de protestar, dignificando e prestigiando a profissão.
Olha,olha, o Matias Alves, outro sicofanta lambe-botas do Costa.
ReplyDeleteNunca tinha ouvido falar dele.
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