November 18, 2023

Coisas que não percebo

 


Li que o TPI está investigar se houve e está a haver crimes de guerra em Gaza. Acho bem, mas o que não percebo é porque não existe já um mandato de captura para os líderes do Hamas e acusações para participantes do Hamas no massacre de 7 de Outubro. Não é como se os líderes do Hamas não tivessem já reivindicado publicamente e com alegria o massacre em todo o seu horror, até com ameaças de repetição. Não é como se os líderes do Hamas não reivindicassem publicamente o rapto e cativeiro de quase 250 pessoas, incluindo crianças e bebés a quem deixaram órfãs no massacre. Não é como se os líderes do Hamas não reivindicassem publicamente a intenção induzir o martírio dos palestinianos na ordem dos milhões como estratégia de vitimização. Porque não existe já um mandato de captura para os líderes do Hamas e acusações para os participantes dos Hamas no massacre de 7 de Outubro, se há tanta evidência inequívoca? E porque é que, em vez disso, os líderes do Hamas e os seus patrocinadores iranianos continuam a ser recebidos com honras ao mais alto nível, em muitos países e na ONU, a instituição que devia ser um farol dos Direitos Humanos.


4 comments:

  1. "Coisas que não percebo" E não são só as que cita.

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  2. E à ONU e a todos os países que aceitaram abrir a passagem de Rafah, com receio das manifestações pró-palestinianos? Tudo o que está a ocorrer deve-se a não terem imposto que não haveria auxílio alimentar, eléctrico ou médico, isto é, aberura de postos fronteiriços, sem a libertação incondicional de todos os reféns, independentemente da idade, sexo ou nacionalidade. Ao permitirem, deram azo a chantagens e

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  3. à desunidade de países, com cada Estado, num corropio, a fazer por si e a tentar libertar os seus cidadãos. No entanto, para os refugiados israelitas, nem uma palha foi mexida. Já agora, se os reféns fossem todos não judeus, o comportamento teria sido o mesmo?
    João Moreira

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    1. Pois, não sei. Sei que é preciso acabar com o Hamas. Mesmo depois disso há-de ser difícil organizar ali um Estado.

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