Infelizmente já não espanta. Temos deputados do PC que vão à Ucrânia ocupada louvar eleições organizadas por um invasor brutal; temos articulistas que defendem que celebramos a violência e que é mesmo assim porque é pela violência que a História avança e agora até temos miúdas que defendem que a democracia está viva quando atacamos os outros, não com as palavras e a razão, mas com tinta ou outra coisa qualquer porque na sua incomensurável ignorância chama genocídio (a morte física de um povo inteiro como aconteceu aos judeus e está a acontecer aos ucranianos) à sua vitimização por antecipação imaginativa.
Não é pró-Palestina. É anti-Israel, antissemita e pró-terrorismo
É conveniente chamar a estas reações vindas da parte da esquerda mais à esquerda aquilo que são: desumanidade e antissemitismo.
Estes dias notabilizaram-se pela sua mais imoral ausência de condenação do Hamas. Pelo contrário, julgaram oportuno culpar a ocupação israelita (atualmente existe nos colonatos na Cisjordânia, que nada tem que ver com o Hamas, mas não na Faixa de Gaza). Foi o caso de Marisa Matias ou Pedro Filipe Soares. No PCP, Alma Rivera chamou “vassalos” ao Governo português por condenar o Hamas e comentou que é “preciso ser muito asqueroso” num retuíte que fez de Ursula von der Leyen.
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