July 02, 2023

Os esquemas do governo socialista - agora contra os médicos




Infelizmente, o assédio existe em todas as profissões e é mais prevalecente naqueles em que há homens (e também algumas mulheres) com muito poder. Naturalmente que somos todos contra o assédio e a favor de apoiar as vítimas, mas é no mínimo estranho que andassem em silêncio tanto tempo (mesmo durante o caso da médica do Algarve que denunciou ser vítima de assédio depois das queixas contra cirurgiões) e agora que os médicos anunciaram greves, de repente os jornais enchem-se de artigos que descobriram haver assédio na classe médica e o modo como falam dá a entender que as vítimas são uma legião. 

Este é o mesmo esquema do ME, esse Galamba.2 (não saio do tacho nem a cacete) que antes das greves faz aparecer artigos no jornal a dizer que os professores não fazem nada, que só faltam, que as grávidas são fraudulentas, que os professores doentes são todos mentirosos, que não sabem avaliar alunos e agora foi ao ponto de inventar que tem de andar com seguranças porque nós somos violentos contra ele, como se corresse risco de vida.

Pelos vistos o da saúde já aprendeu como é que elas se fazem. Este é o MO do governo e dos governantes: como não sabem resolver os problemas atacam os trabalhadores com artigos a denegrir a sua imagem para porem o povo contra 'essa classe de privilegiados', que é o que se quer concluir. 

Estes artigos são óptimos para populismo, mas péssimos para criam bons entendimentos entre governantes e classes profissionais governadas.

Repare-se na imagem extremamente agressiva que acompanha a peça: o médico com um ar repugnante e a médica com uma fita adesiva na boca e uma espécie de arame farpado como se fosse uma prisão. Ainda dizem que as caricaturas contra o primeiro-ministro eram agressivas.


Exclusivo Elvira e Joana habituaram-se a ouvir "não vales nada", "não devias ser médica". Agora, lutam por justiça

O assédio laboral é proibido e punido pela Lei 73/2017, de 16 agosto, em Portugal. A Organização Internacional do Trabalho rejeita liminarmente, mas na classe médica é uma realidade. Ordem e sindicatos assumem ser "uma prática reiterada", "silenciada" e "sem punição". As vítimas resistem, habituam-se ou desistem e são poucas as que avançam com queixas, por medo de represálias ou falta de confiança nas soluções. Hoje é uma das principais razões do "burnout", do absentismo e das saídas do SNS. Nesta reportagem, o DN conta-lhe cinco casos de assédio, mostra os poucos números que existem, fala-lhe do Direito, e de como é difícil fazer prova, sobretudo porque os assediantes são chefes, e, por fim, em entrevista, dá-lhe a conhecer a posição do Diretor Executivo do SNS e da Inspetora-Geral da ACT.

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