Thoreau, nascido neste dia, era um amante da Natureza. "Fui para os bosques..."
Photograph by Richard Higgins from Thoreau and the Language of Trees
Para Henry David Thoreau (12 de julho de 1817 - 6 de maio de 1862), as árvores eram companheiras criativas e espirituais, essenciais e geradoras de sã consciência. O seu amor por elas ganha vida em Thoreau and the Language of Trees - uma seleção das meditações do grande poeta sobre as árvores, extraídas do seu diário pelo escritor e fotógrafo Richard Higgins, cujas belas fotografias a preto e branco complementam os escritos arbóreos de Thoreau.
Na rua e na sociedade sou quase sempre reles e dissipado, a minha vida é indescritivelmente mesquinha. Nenhuma quantidade de ouro ou respeitabilidade a redimiria minimamente - jantar com o Governador ou um membro do Congresso!! Mas, sozinho nos bosques ou campos, em terras de rebentos despretensiosos ou em pastos trilhados por coelhos, mesmo num dia negro e, para a maioria, sem alegria, como este, em que um aldeão estaria a pensar na sua morada, volto a mim, sinto-me de novo grandiosamente ligado e o frio e a solidão são meus amigos. Suponho que este valor, no meu caso, é equivalente ao que os outros obtêm indo à igreja e rezando. Venho para o meu passeio solitário nos bosques como os saudosistas vão para casa... É como se encontrasse sempre nesses lugares um companheiro grandioso, sereno, imortal, infinitamente encorajador, embora invisível e caminhasse com ele.BY MARIA POPOVA
Exprime primorosamente aquilo que sentem os amantes da natureza viva, os que amam as árvores de coração e sentem o templo natural a que pertencem.
ReplyDeleteHá um certo panteísmo nestes sentimentos.
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