Durante o ano é o incentivo do ME à rebaldaria e depois chega-se a esta altura do ano e montam exames como quem monta o julgamento de Nuremberga e atiram com alunos e professores durante horas a fio - os professores mais porque têm de chegar quase uma hora antes- para dentro de salas a arder. E há o tempo do exame e mais tolerâncias e às vezes, tolerâncias em cima de tolerâncias... porque é que não são as universidades a tratar dos exames, já que os exames são apenas para acesso ao ensino superior? Agora é comum os alunos escreverem 16 páginas... claro que quem tem de ver e classificar os exames são os professores do secundário. A que propósito? Vejam-nos eles, já que os exames são de acesso à universidade. Assim já não se queixavam das notas dos alunos.
Os senhores professores universitários não querem vê-los. E em tudo há capelinhas, Beatriz. Mesmo entre os professores do secundário. Libertam-se os da cidade onde se reúne o júri de exames (tanto quanto possível); e chamam-se os das vilas e cidades mais pequenas. Esses vêem um número x de provas que é sempre o número máximo e ainda são chamados para apreciação de recursos. No caso do distrito que conheço, vivem a 50, 70 e mais quilómetros. Mas, na reunião geral, o menor número é sempre o da dita cidade que, por acaso é a que tem mais professores e alunos - mesmo muito mais. Portanto...
ReplyDeletePois, isso é indecente. Há muito disso em todo o lado. Agora nos exames, em vez dos alunos decidirem ao que responder os professores têm que ver tudo e depois só contam as respostas melhores. Isto está tudo cada vez mais estúpido e infantil e enquanto este ministro lá estiver o caminho é sempre a descer.
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