Não se calam com o caso dos 2 ou 10 (não sei ao certo) cartazes ordinários sobre Costa e tentam alargá-los a todos os 150 mil professores. Eurico Dias vai ao ponto de comparar os professores aos nazis(!!) e usa, em parte, contra os professores, as mesmas palavras e narrativa que Putin usa contra os ucranianos e Zelensky...
Ora, isto a mim diz-me que, de facto, os professores estão a ser um incómodo na narrativa pseudo-socialista do governo. E estamos a ser um incómodo, pela mesma razão que os ucranianos são num incómodo para Putin (salvo as devidas distâncias): é que todos os dias lembramos ao país que este governo atraiçoou os seus ideais, as suas promessas e as próprias instituições democráticas. Daí este absurdo, tão baixo como os próprios cartazes, de chegar ao ponto de puxar a cartada do racismo e de comparar os professores aos nazis.
É rebaixar-se a si mesmo e dar-nos uma importância que -falo por mim- ainda não tinha percebido bem que tínhamos (temos).
De maneira que é, no mínimo, interessante, ver o PS confirmar que hoje-em-dia é nas escolas que se luta pela democracia, pela ideia de equidade e de justiça social. Duly noted.
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