José Luís Carneiro preparou saída "dourada" para o controverso diretor nacional da PSP
Valentina Marcelino
O superintendente-chefe, escolhido por Eduardo Cabrita em 2020, sucede ao anterior diretor nacional, Luís Farinha que terminou a sua comissão de serviço em fevereiro deste ano. No entanto, o ministro José Luís Carneiro, prorrogou-a até 31 de agosto próximo.
A justificação, publicada em Diário da República, foi que "a fim de permitir a continuidade do trabalho de proximidade junto da RESOPOLIS - Rede de Oficiais de Ligação em França, possibilitando a conclusão de ações em curso, designadamente de atividades em matéria de cooperação técnico policial, com especial enfoque na partilha de informações, torna-se indispensável prorrogar a acima referida função do superintendente-chefe Luís Manuel Peça Farinha" .
A verdadeira razão será, no entanto, manter o lugar ocupado a tempo de Magina da Silva o poder preencher. O diretor nacional da PSP viu também renovada a sua comissão de serviço, que devia ter terminado no final de janeiro passado, com a Jornada Mundial da Juventude a ser apresentada como justificação oficial da tutela para a sua manutenção
Mas o governante optou por manter e até prorrogar o mandato do diretor nacional, não sendo poupado, ainda assim, a novas situações incómodas. A última caso até teve a ver com a JMJ, quando Magina da Silva anunciou que estava em cima da mesa o encerramento do eixo norte-sul para estacionar as camionetas de peregrinos, tendo sido desmentido de seguida pela organização.
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