May 27, 2023

O que entendemos por responsabilização política?

 


Esta é uma pergunta relacionada com o post anterior que aborda a situação de dirigentes e governantes condenados por crimes de corrupção, evasão fiscal, conflito de interesses, peculato, entre outros, poderem ser novamente candidatos para os mesmos cargos que os capacitaram para os crimes cometidos:

- se um caixa de um banco fosse apanhado, julgado e condenado por roubo, pô-lo-íamos de novo no seu posto a lidar com o dinheiro alheio depois de cumprida a pena?

- se um professor primário fosse apanhado, julgado e condenado por pedofilia, pô-lo-íamos de novo no seu posto a lidar com crianças, depois de cumprida a pena?

- se um funcionário a trabalhar no Banco de Portugal fosse apanhado, julgado e condenado por falsificação de notas, pô-lo-íamos de novo no seu posto depois de cumprida a pena?

Etc.

Portanto, faz sentido e queremos que um dirigente ou governante, perito nos crimes de corrupção, evasão fiscal, conflito de interesses, peculato, etc., seja considerado desejável a ocupar novamente o posto que o capacitou para os crimes, depois de ter sido apanhado, julgado e condenado, tendo ou não cumprido pena?


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