De todos os pontos da nossa luta, devo confessar que a recuperação dos 6 anos, 6 meses e dos 23 dias é aquele que mais me motiva, por se tratar de um caso de roubo indecente e descarado a milhares de trabalhadores que, de facto, estiveram ao serviço das escolas públicas portuguesas nesses seis anos e meio, ensinando e educando milhares e milhares de alunos.
A verdade é que, feitas as contas, cada professor a quem Costa e Centeno roubaram, em 2018, os 6 anos e meio de tempo de serviço vai receber menos 40, 50 ou 60 mil euros ao longo da sua vida, se contabilizarmos também os prejuízos que a falta desse tempo vai ter nas nossas reformas. A grande força e a grande diferença deste ponto da nossa luta é que só estamos a lutar para que nos devolvam o que, num país decente, já nos deviam ter devolvido há muito, sem necessidade de greves ou de manifestações. (Pedro Araújo)
Esta é a situação da escola pública: o primeiro-ministro, o das finanças e o da educação ignoram completamente os professores e mentem para não nos pagarem o que nos devem.
E que faz o primeiro-ministro? Em vez de fazer o seu trabalho, faz palestras a aconselhar os governos à competência com vista à melhoria da vida do povo. Parece uma rábula, mas não é.
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