Já estou aqui sentada com as pipocas à espera dos próximos capítulos deste filme do imaturo agalambado. Ainda os estou a ver de cravo na mão a cantar a Grândola Vila Morena...
Galamba informou ex-CEO da TAP da reunião secreta e queria ocultar "notas" ao ParlamentoÀ TSF, Frederico Pinheiro diz que na reunião foram articuladas "perguntas e respostas" com Christine Ourmières-Widener.
... o adjunto Frederico Pinheiro indica ter tomado notas da reunião, que registou no computador. Resumiam o que tinha sido abordado em ambas as reuniões e partilhou, oralmente, os seus apontamentos, tendo ficado claro que, naquela reunião de 17 de janeiro, tinham sido articuladas perguntas a serem efetuadas pelo GPPS e tinham sido referidas as respostas e a estratégia comunicacional da CEO da TAP", afirma Frederico Pinheiro, assegurando que "ficou indicado que, em caso de requerimento pela Comissão Parlamentar de Inquérito, as notas não seriam partilhadas por serem um documento informal".
"Entretanto, a 24 de abril é indicado a Frederico Pinheiro pela técnica Cátia Rosas que o gabinete ia responder à CPI, no âmbito de um requerimento, que não existiam notas da reunião. Nesse momento, Frederico Pinheiro indica à técnica que, como sabia, tal era falso e que, no seguimento do comunicado do Ministério das Infraestruturas de dia 6 de abril, era provável que Frederico Pinheiro fosse chamado à CPI e que, nesse momento, seria obrigado a contradizer a informação que estava naquela resposta, com a qual eu discordava", explica, avançando que "no dia seguinte, a 25 de abril, o Ministro das Infraestruturas contacta Frederico Pinheiro por mensagem e por telefone e, em ambas as ocasiões, Frederico Pinheiro deixa claro que a decisão que tomaram de não revelar a existência das notas teria de ser revista".
"João Galamba teve uma reação irada", descreve o adjunto. Nessa noite, Frederico Pinheiro enviou ao ministro das Infraestruturas "as notas que tirou das reuniões de 16 e de 17 de janeiro e enviou igualmente uma sugestão de mudança na resposta a enviar à CPI", sugestão essa que assentava "na divulgação das notas tiradas na reunião de 17 de janeiro".
"No dia seguinte, o ministro das Infraestruturas, João Galamba, ligou ao adjunto Frederico Pinheiro a comunicar que estava despedido", informa o adjunto do ministro.
Este PS tem uma tendência absurda para montar teias que fariam inveja aos mais criativos mafiosos. A forma como mentem, iludem, falseiam, etc., é esmagadora e estonteante, perante tamanho à-vontade e desfaçatez.
ReplyDeleteE o país assiste a tudo de forma plácida.
Não temos oposição... e o PS tem o cuidado de que não haja oposição verdadeiramente independente. Veja-se o comportamento de SS que censura os deputados que são independentes.
ReplyDeleteOntem li o currículo do Presidente do Tribunal Constitucional de acabado de chegar ao cargo:
Nos anos 90, foi adjunto do Secretário de Estado da Defesa Júlio Pereira, que anos mais tarde se tornou Secretário-Geral das secretas portuguesas, a seguir exerceu as mesmas funções com o então Ministro do Trabalho Paulo Pedroso. Foi conselheiro técnico de Vieira da Silva, já no governo de José Sócrates. Também foi assessor jurídico de Jorge Sampaio na Câmara de Lisboa.
Portanto, o PS tem o governo, têm a AR, têm o presidente da república e agora têm o presidente do tribunal constitucional. Isto já não é bem um país com instituições democráticas, a não ser na forma.
O Chega é um aproveitador demagogo da má governação de Costa.
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