Um deputado do CHEGA defende que são os professores que pesam incomparavelmente no bolso dos contribuintes e que um sindicato de professores futuro tem de resolver os problemas económicos do país ou sujeitar-se calado à destruição da sua carreira.
A ideia de que este deputado e o primeiro-ministro possam ter um discurso decalcado um do outro sobre um tema político pareceria disparatada, dado um dizer-se da esquerda e outro da direita, mas na realidade o que os une é uma certa mentalidade comum que se sobrepõe a todos os princípios de políticas sociais: a preservação do universo dos plutocratas, a dificuldade em ver a longo prazo e um grande preconceito contra os trabalhadores públicos.
O que é, ou dever ser, um sindicato?
Chegou o tempo de os sindicatos deixarem de ser o “braço armado” de um partido e voltarem a ter um sentido para os seus membros e para o país no seu todo.
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