Em Portugal, no entanto, o ME está a retirar os humanos da educação escolar: livros só digitais, alunos que desaprendam a escrita cursiva e só saibam bater em teclas, exames feitos por IA, corrigidos por IA e, de preferência, aulas baratinhas dadas por um ChatGPT qualquer que não custe dinheiro.
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(...) em 2013, um estudo da Oxford Martin School revelou que 700 profissões poderiam ser substituídas por robôs no futuro, mas nenhum dos empregos relacionados ao ensino — ou seja, professor de escola primária, pré-escola, ensino médio e até mesmo universitários — estavam com os dias contados. E é verdade. Isso acontece porque ensinar é definitivamente um processo humano.
Embora a inteligência artificial ou robôs existam, a educação depende da interação humana. Nós aprendemos naturalmente, mas nascemos para aprender em sociedade. No futuro, veremos muitos avanços tecnológicos, mas eles serão incorporados e usados pelos professores.
O grande risco é que essa inteligência artificial possa ser melhor que os piores professores em algumas regiões do mundo. E o risco existe porque a inteligência artificial é barata. E talvez não seja melhor que a educação que um professor pode oferecer, mas pelo menos será mais barata. E esse é um grande perigo.
Alex Beard in epocanegocios
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