Se Mário Nogueira, à entrada da reunião, garantia que não ia haver acordo, isso deve-se a duas razões conhecidas:
1ª A ordem de trabalhos que é imposta pelo ministro unilateralmente, mais uma vez, não tinha nenhum ponto sobre uma única das reivindicações dos professores e, naturalmente, não é preciso chegar ao fim da reunião para saber que uma reunião onde não se abordam os temas que são cruciais aos 140 mil professores, não vai dar origem a acordos;
2º Mário Nogueira, no passado, tem assinado acordos altamente lesivos da carreira dos professores e da escola pública, de maneira que, de cada vez que entra numa reunião com o ME, ficamos todos em sobressalto acerca da possibilidade de ir assinar uma patifaria qualquer. Logo, é óbvio que ele quis descansar os professores quanto ao facto de ir assinar uma patifaria qualquer numa reunião onde o ministro mostra o seu total desprezo pelos professores. (Era escusado, pois nós sabemos e ele sabe que o S.TO.P. põe a boca no trombone e mostra os papéis todos com todas as assinaturas...)
Portanto, nós andamos a ceder há quase 20 anos e já nos tiraram quase tudo e é isso que explica que 140 mil professores se tenham unido.
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