February 11, 2023

Ora, nem mais: aqui o exemplo de uma péssima professora




Em vez de pedir para trabalhar numa escola como a do Seixal, quer ganhar um salário decente. Meu Deus!! Como se isso fosse preciso para ser boa professora. Ó colega, agradeça ao ministro, ao senhor do Conselho Nacional de Educação e ao primeiro-ministro a oportunidade de poder ser missionária. Talvez quando morrer façam um santinho com a sua cara e a mostrem como exemplo do professor português: pobrezinho mas contente. Espera lá... já ouvi isto em qualquer lado...


"Sou professora há 23 anos e sou sustentada pelos meus pais". 
O Expresso nos bastidores da megamanifestação dos professores este sábado

Carla Calado, 45 anos, nomeia todas as coisas que acumula por ser Diretora de Turma. São muitas. Aos sábados vai às competições do desporto escolar sem receber mais por isso. Nunca conseguiu sair da “roleta” dos contratos. Este ano, tem horário completo - quase sempre uma miragem na sua longa carreira -, trabalha seis dias por semana e leva para casa 1100€. Divorciada e mãe de um filho, já foi colocada um pouco por todo o país, incluindo ilhas, e confessa ainda depender dos pais: “Se eu entro todos os dias às 8h00 da manhã, devo-lhes isso a eles”. Diz ser “um dos rostos da precariedade dos professores”. O Expresso ouviu vários outros testemunhos durante a semana, antes da grande manifestação marcada para este sábado no Terreiro do Paço. Qual é afinal a realidade por trás das palavras de ordem que já todos conhecemos?

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