Do Blogue Causa Nossa de Vital Moreira: "O mesmo Ocidente político que, em nome do Direito internacional, justamente condena a anexação russa dos territórios ocupados no leste da Ucrânia (mesmo tratando-se de territórios maioritariamente russófonos a que a Ucrânia recusava a devida autonomia e que desde 2011 flagelava militarmente), não levanta, porém, o mais ténue protesto contra a crescente anexação por Israel da cidade de Jerusalém e da Cisjordânia, incluindo a expulsão dos seus legítimos residentes palestinianos e o levantamento de muros de separação.
E enquanto a Ucrânia beneficia de apoio militar, financeiro e político sem limites dos membros da NATO e a Rússia é alvo de sanções económicas e políticas sem precedentes, no Médio Oriente é o Estado ocupante que beneficia de todos os apoios ocidentais, enquanto as vítimas da anexação são abandonadas ao arbítrio do poderoso invasor.
Afinal, hipocritamente, há anexações e anexações - depende de serem feitas pelos nossos amigos ou pelos nossos inimigos estratégicos. E há, de um lado, as vítimas que merecem toda a proteção e, do outro, os "réprobos da Terra", que nenhuma merecem - azar dos palestinianos...." Assim (digo eu) nunca se alcançará a paz.
Não vou sequer discutir isso de a Rússia ter direito a partes da Ucrânia por viverem lá muitos russos. Sabemos das estratégias da Rússia, desde o tempo da URSS para se apoderar de territórios vizinhos e esmagá-los em nome da sua ideologia.
Quanto a , "não levanta, porém, o mais ténue protesto contra a crescente anexação por Israel da cidade de Jerusalém e da Cisjordânia, incluindo a expulsão dos seus legítimos residentes palestinianos e o levantamento de muros de separação.", não é verdade. Tenho lido, todos os dias, artigos e declarações de políticos, acerca da viragem ao extremismo de direita do governo isrealita e dos abusos que cometem nos territórios palestinianos.
Agora, acontece que há que estabelecer prioridades e neste momento, a Rússia é uma grande ameaça à paz na Europa e no mundo, de maneira que este é agora o foco urgente.
Mas há outros para além do problema de Israel. A maneira como se saiu do do Afeganistão e deixou o povo, e sobretudo as mulheres à mercê de bárbaros assassinos e torturadores ou a luta das iranianas e do povo do Irão em geral, sob a pata de ditadores bárbaros. E outras situações: o centro de África esventrado de guerras por causa de matérias primas... há muitos fogos a que acudir. Neste momento este do extermínio dos ucranianos pelos russos na sua ambição de exportar o autoritarismo bélico para todo o mundo como modelo de RI, é prioritário.
Do Blogue Causa Nossa de Vital Moreira:
ReplyDelete"O mesmo Ocidente político que, em nome do Direito internacional, justamente condena a anexação russa dos territórios ocupados no leste da Ucrânia (mesmo tratando-se de territórios maioritariamente russófonos a que a Ucrânia recusava a devida autonomia e que desde 2011 flagelava militarmente), não levanta, porém, o mais ténue protesto contra a crescente anexação por Israel da cidade de Jerusalém e da Cisjordânia, incluindo a expulsão dos seus legítimos residentes palestinianos e o levantamento de muros de separação.
E enquanto a Ucrânia beneficia de apoio militar, financeiro e político sem limites dos membros da NATO e a Rússia é alvo de sanções económicas e políticas sem precedentes, no Médio Oriente é o Estado ocupante que beneficia de todos os apoios ocidentais, enquanto as vítimas da anexação são abandonadas ao arbítrio do poderoso invasor.
Afinal, hipocritamente, há anexações e anexações - depende de serem feitas pelos nossos amigos ou pelos nossos inimigos estratégicos. E há, de um lado, as vítimas que merecem toda a proteção e, do outro, os "réprobos da Terra", que nenhuma merecem - azar dos palestinianos...."
Assim (digo eu) nunca se alcançará a paz.
Não vou sequer discutir isso de a Rússia ter direito a partes da Ucrânia por viverem lá muitos russos. Sabemos das estratégias da Rússia, desde o tempo da URSS para se apoderar de territórios vizinhos e esmagá-los em nome da sua ideologia.
ReplyDeleteQuanto a , "não levanta, porém, o mais ténue protesto contra a crescente anexação por Israel da cidade de Jerusalém e da Cisjordânia, incluindo a expulsão dos seus legítimos residentes palestinianos e o levantamento de muros de separação.", não é verdade. Tenho lido, todos os dias, artigos e declarações de políticos, acerca da viragem ao extremismo de direita do governo isrealita e dos abusos que cometem nos territórios palestinianos.
Agora, acontece que há que estabelecer prioridades e neste momento, a Rússia é uma grande ameaça à paz na Europa e no mundo, de maneira que este é agora o foco urgente.
Mas há outros para além do problema de Israel. A maneira como se saiu do do Afeganistão e deixou o povo, e sobretudo as mulheres à mercê de bárbaros assassinos e torturadores ou a luta das iranianas e do povo do Irão em geral, sob a pata de ditadores bárbaros. E outras situações: o centro de África esventrado de guerras por causa de matérias primas... há muitos fogos a que acudir. Neste momento este do extermínio dos ucranianos pelos russos na sua ambição de exportar o autoritarismo bélico para todo o mundo como modelo de RI, é prioritário.