Célula - Esse vocábulo veio por via culta, mais precisamente pela linguagem da ciência, do latim cellula, diminutivo de cella, que quer dizer “cela”, lugar pequeno em que se oculta alguma coisa, pequeno esconderijo, e também despensa ou celeiro (note que este último termo deriva de cela). A cella latina também era o local recluso em que os monges dormiam – e, mais recentemente, cela passou também a significar o recinto em que ficam presos os detentos. (Aldo Bizzocchi)
As células, apesar de serem recintos fechados, mantêm trocas com o exterior, são permeáveis. Os países, em certo sentido, são como células: recintos com fronteira definida, organização e integridade próprias, mas permeáveis ao contexto maior que as envolve, com outros, em universos comuns. Quando as células|países se tornam impermeáveis, por medo da mudança, o seu interior decai, como uma ilha completamente isolada do resto do mundo, parada, a envelhecer em círculos repetitivos sem evolução. Como a célula deste vídeo, a certa altura rasga-se por dentro e, embora durante um certo tempo continue a haver actividade aparente e vida dentro do recinto que é a célula, é já só um simulacro à espera da desintegração final. Isso é o que se vê nesta conversa entre dois russos: círculos repetitivos de inflamação insana, sem evolução.
It is hard to believe the horrific and murderous language of these Russians. It is rare in history to hear this kind of public criminal and cruel language. Soft, safe pundits urging genocide from a brutal and undisciplined Russia Army. This cannot pass. https://t.co/FTPzXPasRr
— Barry R McCaffrey (@mccaffreyr3) October 23, 2022
No comments:
Post a Comment