Nestes 8 meses de invasão da Ucrânia, a Rússia explodiu mais edifícios residenciais e infra-estruturas civis do que qualquer organização terrorista no mundo.Torturou civis, violou mulheres crianças e até bebés, mas isso ainda é pouco e Putin nomeou agora um criminoso com currículo extenso para comandar as operações. O General Sergei Surovikin cometeu crimes militares na Chechénia, na Síria e no Donbass onde coordenou operações.
Aos que temem a WW3, a pergunta que deve fazer-se é: queremos ficar reféns destes terroristas e seus aliados?
Na questão das ameaças nucleares de Putin, vejo opções:
1ª Putin está a fazer Bluff como sempre faz e depois recua se o adversário não cai na armadilha;
2ª Putin pode estar a fazer Bluff mas se se vir completamente encurralado usa a opção nuclear;
Quanto à resposta do Ocidente, vejo duas opções:
1ª O Ocidente cede à chantagem de Putin. Putin toma a Ucrânia: a aliança e a unidade recente dos países da Europa, da NATO e em grande parte do mundo a favor da legalidade contra o colonialismo desfaz-se; Putin alia-se à China e outros ditadores e impõem uma chantagem constante sobre as democracias; a seu tempo, a Rússia avança para os países do Báltico; a ONU torna-se definitivamente uma instituição protocolar. Não há nenhum ganho. O mundo recua 70 anos. E Putin pode à mesma usar a opção nuclear. Ele já mostrou amplamente não ser um homem de palavra ou capaz de cumprir acordos.
2ª O Ocidente não cede à chantagem.
Duas respostas possíveis de Putin: 1. recua no bluff; 2. lança armas nucleares na Ucrânia ou mais longe (isto não tinha um efeito boomerang na própria Rússia e na Bielorrússia?).
Duas respostas possíveis do Ocidente: retalia imediata e drasticamente; ou não retalia. Se não retalia voltamos à situação de Putin fazer chantagem com a opção nuclear, haver uma corrida às armas nucleares e tornarmos o planeta num sítio inabitável.
De maneira que, a única situação em que o mundo não recua 70 anos e não fica refém de Putin, é não ceder à chantagem e parar Putin já, o mais depressa possível. Depois, fazermos do mundo um sítio habitável.
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