April 05, 2022

Se não o conhecêssemos há sete anos ainda acreditávamos nos seus slogans

 


É claro que é ele quem diz às escolas o que devem entender por democracia, o que devem entender por paz e o que devem entender por inclusão. A interpretação pessoal catequética e de obediência dele é que tem que ser lei porque ele é o numinoso e a verdade está com ele. E ele ensina esses ignorantes desses professores que não querem fazer nada, esses amantes do Nogueira, como se fossem crianças. Porém, mesmo a falar para a comunicação social de paz e democracia não consegue esconder o seu autoritarismo controlador: «conquistando também a capacidade de monitorizar a eficácia e a eficiência dos recursos alocados.» «Monitorizar» é o verbo que o caracteriza: burocracia de controlo e monitorização desses professores que despreza é a sua 'droga' de eleição.


«As escolas devem ser laboratórios de democracia e oficinas de paz»

O Ministro da Educação, João Costa, destacou a forma como as crianças ucranianas estão a ser recebidas nas nossas escolas, à chegada ao Conselho da União Europeia da Educação, Juventude, Cultura e Desporto (EJCD), no Luxemburgo.
A reunião foi dominada pela guerra na Ucrânia, tendo o Ministro afirmado que esta «é uma excelente oportunidade para uma reflexão conjunta sobre a forma como os sistemas educativos respondem a crises».
«Queremos que as escolas sejam laboratórios de democracia, oficinas de paz para que todos os alunos possam crescer num ambiente saudável e num ambiente que os protege», sublinhou João Costa, explicando que «em Portugal, estamos a receber crianças ucranianas integrando-as nas nossas escolas, apostando sobretudo no desenvolvimento de competências linguísticas e do seu bem-estar social e emocional».
Escola inclusiva e aberta para todos
O momento vivido atualmente na Europa coloca novos desafios, nomeadamente à Educação, como referiu o Ministro João Costa, que espera que se evidencie o que de melhor pode ser feito em termos de inclusão.
«Vivemos a pandemia, não esperávamos esta guerra terrível, bruta e injustificada na Ucrânia. Isto põe os nossos sistemas educativos à prova, mas também nos leva para a tomada de consciência da verdadeira missão dos sistemas educativos: promover inclusão, a mobilidade social, o acolhimento e a integração»,  disse o Ministro, salientando que é o momento para «mobilizarmos os nossos melhores recursos humanos e financeiros para estes desígnios, conquistando também a capacidade de monitorizar a eficácia e a eficiência dos recursos alocados.»

 

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