Entrei no Twitter e só se falava numa tal Joana Marques, de quem nunca tinha ouvido falar, que tem um programa de humor na Renascença. Grandes comentários a chamar-lhe nomes e a defender que ela faz bullying no programa e que devia ter sido proibida há muito tempo. Fiquei com curiosidade e fui ouvir. Aquilo fez-me lembrar o tempo em que os do Gato Fedorento tinham piada.
Ela vai passando uma entrevista do fundador da Comunidade Cultura e Arte (de quem nunca tinha ouvido falar) e vai gozando com a pobreza de pensamento do indivíduo que diz ler tudo mas depois não leu nada, adorar ir ao teatro mas depois raramente ir, ver os filmes deste e daquele realizador mas ser incapaz de citar um e até não ser capaz de dizer qualquer coisa sobra o que é a Arte, num discurso com frases incompletas, vácuas e sem sentido. E ela e mais outra gozam -o que se faz num programa de humor senão gozar?- o que é refrescante, porque o mal é essas pessoas serem promovidas a figuras públicas e irem para a TV e jornais dizer coisas, como a prima do Soldado e ninguém desmontar as vacuidades que dizem - mas claro, sendo mulheres e sendo o indivíduo de esquerda, o que fizeram é inaceitável, é bullying, é arrogância e sei lá mais o quê. Já a TV pública impor aos espectadores uma personagem que fala e diz nada, isso pelos vistos, parece aceitável.
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