No que respeita à actuação da escola. Uma DT foi destituída porque Relatou episódios de divulgação de vídeos por parte de alunas com a encenação do funeral da adolescente, bem como de uma ressurreição. Não percebo: não devia ter relatado os episódios? Devia ter ficado calada?
A DT considerou “muito graves as gravações, quer pelo seu conteúdo e pela postura das alunas participantes, quer pelos locais onde foram feitas” (no interior da ESIDM). Para Cristina Ferrão, a então diretora de turma “não soube lidar com a situação”. Não se percebe em que sentido não soube lidar com a situação. Não percebo se é a notícia que está mal escrita ou se não sabem ao certo mas não é claro, pela notícia, o que se passou por parte da DT e da Direcção da escola a não ser que uma relatou o que viu e a outra a destituiu.
Aluna transferida de escola em Coimbra após queixa de bullying
Os pais de uma aluna da Escola Secundária Infanta D. Maria, em Coimbra, denunciaram que a filha foi vítima de bullying. As colegas encenaram o funeral da jovem e gravaram o sucedido.
À SÁBADO, a mãe revelou que a jovem que frequentava o terceiro ciclo foi transferida de escola após intervenção da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, mas não tem ido às aulas. Vai frequentar consultas de pedopsiquiatria, e já tem apoio psicológico através da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
“Era muito extrovertida, mas verifiquei que para ela até o Natal perdeu parcialmente o significado”, lamenta a mãe em declarações à SÁBADO, advertindo que “uma mórbida brincadeira ameaça destruir a vida da menina”.
“A vítima é a minha filha, foi o ‘funeral’ dela que outras alunas fizeram”, acentua a mãe da adolescente queixosa.
À SÁBADO, a diretora da escola, considerada um dos melhores estabelecimentos públicos de ensino no País, lamentou a “brincadeira macabra”. Cristina Ferrão não vê maldade nos atos, crê que não se pode falar de bullying e, admitindo ter havido um “foco de tensão”, entende que, agora, o relacionamento está “a apaziguar-se”.
“Se a brincadeira macabra houvesse sido estancada e se se procedesse à desconstrução da situação, as coisas não teriam chegado onde chegaram”, opina a diretora da ESIDM. Questionada sobre se as alegadas autoras da gravação são filhas de antigas docentes da Escola Secundária de Infanta D. Maria, Cristina Ferrão disse não saber. Assegurou que se tais professoras lá exerceram a docência não foi na vigência do seu mandato e descarta que a relação familiar denunciada pela mãe da aluna queixosa possua relevância no contexto da “brincadeira macabra”.
Apesar de não associar maldade aos episódios, Cristina Ferrão garante estar a ser “apurada a intenção que esteve subjacente à brincadeira”.
Os pais da aluna elogiaram a diretora de turma, mas Cristina Ferrão disse à SÁBADO que a professora agiu “com parcialidade”. A professora foi destituída do cargo de direção de turma e pediu para consultar a fundamentação desta decisão. Relatou episódios de divulgação de vídeos por parte de alunas com a encenação do funeral da adolescente, bem como de uma ressurreição.
A docente destituída da função de direção de turma considerou “muito graves as gravações, quer pelo seu conteúdo e pela postura das alunas participantes, quer pelos locais onde foram feitas” (no interior da ESIDM). Para Cristina Ferrão, a então diretora de turma “não soube lidar com a situação”.
O ciberbullying é descrito como consistindo em “humilhar, excluir ou até agredir alguém, de forma repetitiva e sistemática, através de ações virtuais”, sendo as consequências idênticas às do bullying.
Um pedopsiquiatra disse à SÁBADO que um desenho feito pela rapariga remete para o desejo de se refugiar no ventre da mãe. De acordo com o médico, a socialização é indispensável à construção da personalidade, por maioria de razão, na fase da adolescência.
Eu acho que a DT agiu bem.
ReplyDeleteSim, mas parecem faltar aqui factos ou estes estarem mal escritos, porque tal como está não fazem sentido.
ReplyDeleteFazem sentido se as tais alunas são filhas de ex-docentes da escola e estão a proteger as mães...
ReplyDeleteEx-docentes, no plural? As mães ou pais sairam da escola e os filhos estão lá a fazer bulying a outros? Em 35 anos de trabalho nunca vi tal coisa acontecer nem nunca ouvi falar de tal coisa. Há qualquer coisa que não faz sentido.
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