A UE e a Comissão têm estado à altura da situação. O que se tem visto nestes poucos dias é aquilo que gostávamos de ter visto sempre -união, solidariedade, lucidez e coragem- e que esperamos não desapareça rapidamente a seguir a esta crise. Mostraram que são capazes. É verdade que também me parece que a pressão da opinião pública um pouco por todo o lado, nas redes sociais e nas ruas, empurrou os políticos que de início estavam indecisos, mas a verdade é que podiam não ter estado à altura dos acontecimento e estiveram, o que dá gosto ver.
Esse terá sido o grande erro de Putin. Olhando para a situação no seu esqueleto, vejo esta linha de acção de Putin ter um começo remoto na reacção de Bush e da sua entourage, Rumsfeld, Collins e companhia ao 11 de Setembro. Dez anos de destruição irresponsável e insana no Médio Oriente, a que se seguiu uma crise de refugiados, não nos EUA que a causaram, mas na Europa, que fez surgir uma desunião e ganância na UE (os países do Norte a perseguirem as economias do Sul) e EUA, que deu origem ao Brexit e a Trump e que acabou na saída vergonhosa de Biden do Afeganistão. Putin viu neste caos e desunião, por uma lado fraqueza e por outro, oportunidade, mas esqueceu-se que a Europa, tendo uma história de guerras, tem também uma história comum de povos entrelaçados por laços familiares, alianças comerciais e políticas.
Message to the people of Ukraine 🇺🇦:
— European Commission 🇪🇺 (@EU_Commission) February 28, 2022
The EU understands how hard the situation is. We are at your side.#StandWithUkraine @MamerEric pic.twitter.com/8EPH8Jwt3t
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