Razões para não votar no PS

 

Apesar deste ministro da educação já ter um tacho na Unesco (prémio de incompetência - daqui a uns anos, quando já não nos lembrarmos que foi para este tacho por descaro, há-de aparecer com o título de alto representante da Unesco para a educação a 'dizer coisas' como se fosse um especialista) e, por isso, nos vermos livres dele num próximo governo PS, há a ameaça séria do SE da educação passar a ministro. Seria pior a emenda que o soneto.

Para além disso, a educação não teve nenhuma atenção positiva deste governo que nomeou burocratas controladores de professores (AKA Leitão e Costa) para a tutela -o que mostrou logo ao que vinha- e ainda, cortou continuamente na despesa com a educação. Li que o plano RR do governo para a educação tem mais de 390 páginas e nelas, nem uma única vez aparece a palavra, 'professor'. Que raio de plano se pode fazer para a educação sem atender aos problemas da carreira dos professores que está na origem da falta dramática de professores nas escolas, com tendência para agravar exponencialmente dada a idade da maioria de nós. Substituir pessoas do quadro por tarefeiros contratados tem dado muito bom resultado: na educação, na saúde, nos serviços jurídicos do Estado, etc.

Em 2020 a despesa subiu um bocadinho para os níveis próximos do tempo da troika, porque mantiveram-na sempre abaixo dos tempos da troika.

Portanto, o tão afamado fim da austeridade com a geringonça nunca chegou à educação.

Não há razão nenhuma para pensar que as coisas melhorariam, pelo contrário, pois ao fim de sete anos no poder, o PS manteve sempre o mesmo rumo.

Logo, o comum dos professores (não falo das direcções e seus capachos-capangas) não tem razões para votar PS.