Sabendo nós que a acção dos ministros e do governo em geral serve de exemplo do que pode e não pode fazer-se, ficamos na dúvida se andam a 200km/h de propósito para incentivarem outros condutores ao mesmo e arrecadarem milhões em multas (que eles mesmos não pagam) ou se é apenas uma exibição irresponsável do privilégio auto-outorgado de poder andar nas estradas em modo criminoso de pôr em causa a segurança dos outros que também lá andam. Em qualquer dos modos mostram incapacidade de alterar comportamentos e indiferença com a vida alheia. Como se pode confiar em pessoas assim?
O ministro do Ambiente, por exemplo, foi apanhado em estradas nacionais a 160 km/h e em auto-estradas a mais de 200 km/h, ao passo que o primeiro-ministro e o ministro das Infra-Estruturas e da Habitação, entre inaugurações agendadas e/ou eventos partidários programados, fizeram tempos impensáveis se tivessem cumprido os limites legais.
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