Temos um SNS exausto e com situações gravíssimas de rutura e demissões em tantos hospitais. Os (repetidos) anúncios do Governo de mais financiamento para o SNS não se verificam na prática e reflexo disso é o crescimento da procura de soluções de seguros de saúde privados pelos portugueses. Na espinha dorsal do SNS está o seu capital humano, médicos, enfermeiros e assistentes operacionais. A falta de recursos e condições dados aos profissionais no setor público, os tempos de espera têm levado a que cada vez mais e mais portugueses optem por procurar solução no setor privado. Este efeito nota-se, em particular, no aumento do número de portugueses a recorrer a seguros de saúde. O período dos últimos dois governo do PS foi o período em que mais aumentou o número destes seguros em Portugal, e tal verifica-se independentemente da pandemia. Na verdade, ninguém empurrou mais os portugueses para os privados na saúde que a geringonça.
November 27, 2021
A chatice dos factos
Temos um SNS exausto e com situações gravíssimas de rutura e demissões em tantos hospitais. Os (repetidos) anúncios do Governo de mais financiamento para o SNS não se verificam na prática e reflexo disso é o crescimento da procura de soluções de seguros de saúde privados pelos portugueses. Na espinha dorsal do SNS está o seu capital humano, médicos, enfermeiros e assistentes operacionais. A falta de recursos e condições dados aos profissionais no setor público, os tempos de espera têm levado a que cada vez mais e mais portugueses optem por procurar solução no setor privado. Este efeito nota-se, em particular, no aumento do número de portugueses a recorrer a seguros de saúde. O período dos últimos dois governo do PS foi o período em que mais aumentou o número destes seguros em Portugal, e tal verifica-se independentemente da pandemia. Na verdade, ninguém empurrou mais os portugueses para os privados na saúde que a geringonça.
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Bolas, há um velhote de 95 anos que eu conheço que está internado há mais de oito dias no Beatriz Ângelo e os familiares ainda não conseguiram falar com um único médico nem serem contactados por eles. E os horários das visitas não se coadunam com quem trabalha...
ReplyDeleteQue diabo, não há 5 minutos para fazer uma chamada telefónica?!
Não há é médicos para fazer a chamada... uma amiga que está com um problema oncológico e anda a ser tratada num hospital público, nunca é atendida pelo médico oncologista antes dos tratamentos, mas por um interno ou estagiário ou lá como se chamam esses médicos que ainda andam a estudar e já prestam serviço no hospital. Não há médicos no serviço público.
ReplyDeleteEsses médicos ou são tarefeiros, sem qualquer especialidade ou são Internos da Especialidade. Estes últimos são os futuros especialistas dessa especialidade, neste casode Oncologia.
ReplyDeleteSeja um caso ou outro, não é próprio. Não sabem das coisas o suficiente para informar e responder a perguntas. Dão ok ao tratamento e mais nada.
ReplyDeleteUm Interno da Especialidade só dá um OK com o consentimento do seu Orientador. Mesmo que queira, não pode! Tem sempre de pedir o aval!
ReplyDeleteNo caso dela não. Por isso te digo, ninguém faz a chamada de que falas porque não há médicos para fazer.
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