September 14, 2021

Já devia ter idade para as coisas não me afectarem

 


... mas parece-me que isso só vai acontecer quando for para o outro lado da relva. Este indivíduo, parece que só se motiva quando é para dizer mal dos professores ou para falar dos alunos como custos... sabemos que a educação pública tem custos em dinheiro mas também tem benefícios, só que não são de curto prazo e ultrapassam largamente a questão do dinheiro. E fala com tanta imprecisão que não chega propriamente a mentir mas não diz verdades. Algumas carreiras estão descongeladas, sim, mas não todas e nem sequer recuperámos o tempo trabalhado mas não contabilizado para a carreira. Foram 9 anos e qualquer coisa a trabalhar e a descontar impostos para o boneco...

Revolta-me muito termos chefes tão maus: ou estão no pensamento infantil que acredita em magias e fórmulas mágicas de revolucionar a humanidade ou estão na conversa dos custos e da mercantilização e controlo das pessoas. Nunca estão na página construtiva das pessoas.


Cada aluno custa 6200 euros por ano, um aumento de 30% desde 2015, diz ministro


Em 2015 cada aluno representava um custo anual de menos de 4.700 euros. “É um aumento brutal”, diz Tiago Brandão Rodrigues, no lançamento do novo ano lectivo.


No final da semana passada, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) revelou que havia, novamente este ano, uma suborçamentação na despesa efectiva com pessoal do sector da educação.

Questionado sobre o relatório da UTAO, Tiago Brandão Rodrigues começou por garantir que “ninguém ficará com os seus vencimentos por pagar”. “Eu não tive oportunidade de ler o relatório, mas o que lhe posso assegurar - e nunca aconteceu - é que ninguém ficará com os seus vencimentos por pagar”, disse, acrescentando que existem dotações centralizadas no Ministério.

Além do reforço de pessoal docente e não docente, referiu o descongelamento das carreiras em 2018 e a consequente subida de escalões: “Tínhamos muitos docentes no 1.º escalão (...) e pouquíssimos no 10.º escalão - os dedos de duas mãos chegavam para os contar”. Segundo o ministro, “agora são largos milhares de docentes que estão no 10.º escalão” e isso “tem consequências também remuneratórias”.


“Felizmente as carreiras estão descongeladas. Felizmente os docentes puderam também contabilizar uma parte do tempo em que as carreiras estiveram descongeladas. É importante lutar contra a precariedade”, defendeu. Uma visão que não é partilhada pelos sindicatos que se queixam precisamente da precariedade, baixos salários e dificuldades em subir de escalões, motivos que levaram à marcação de uma greve para a primeira semana de aulas.

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