Nada, mas nada faz sentir como um abalo, a brevidade da vida como acompanharmos a vida de uma pessoa até à morte. Ficamos a perguntar, 'para onde foram esses anos todos e como é que uma pessoa tão cheia de vida e de força de repente envelhece e vai-se?'
Embora ele seja daqueles que ultrapassou o anonimato da fusão cósmica, pois deixou um vasto registo de si e da sua obra.
Oriundo de uma família de músicos italianos -o pai era violinista e compositor- foi maestro do La Scala, da Filarmónica de Viena, Diretor Musical da Ópera Estatal de Viena, Maestro Principal da Orquestra Sinfônica de Londres, Maestro Convidado Principal da Orquestra Sinfônica de Chicago, Regente Principal e Diretor Musical da Orquestra Filarmônica de Berlim (sucedeu a Herbert von Karajan), convidado de outras orquestras, trabalhou com jovens, fundou festivais, ganhou imenso prémios e medalhas, etc.
Tinha uma particular afinidade com a música de Mahler que gravou várias vezes, tendo uma das gravações -sinfonia nº6 de Maher gravada ao vivo com a Orquestra de Berlim- ganho um prémio especial de disco do ano.
Acompanhei a carreira dele a partir da meia idade dele, quando estava no auge e enchia muito espaço - habituei-me a vê-lo e de repente foi-se. E já lá vão sete anos. É tudo tão breve.
No comments:
Post a Comment