Hoje, à porta da mercearia do sr. António, havia uma conversa animada acerca da fonte luminosa que estão a construir na rotundinha em frente do hospital público, que deve ser estreada no 25 de Abril, calculo. Aquilo é uma coisa sem norte... onde havia uma espécie de cruzamento que dificultava a vida às ambulâncias fizeram uma rotunda. Até aí tudo bem. Durante meses assistimos a cenas de mudança de direcção: ora cortavam as árvores e arbustos, ora punham relva, ora tiravam... enfim, a certa altura, mudaram tudo e começaram a escavar. Escavaram, escavaram, escavaram, puseram ferros, cimento e mais ferros e cimento e parecia que iam construir um arranha-céus, de tal maneira a obra crescia para baixo. Enfim, já lá vão meses, aí uns seis, de obra. Deve estar a custar uma pipa de massa. E para quê? Esta é uma cidade rica que pode desperdiçar dinheiro em fontanários postos em rotundinhas? Não. É uma cidade muito degradada a precisar urgentemente de obras de conservação. Pois hoje à porta da mercearia do sr. António, alguns brincavam e diziam que ia ali nascer uma estátua equestre com a senhora Presidente da Câmara no cavalo.
Bem, depois fui comprar o jornal e vi um jornal novo que se chama, 'Novo'. É um semanário e esta é a sua ficha técnica:
Não gosto muito do nome. Falta-lhe definição, é um nome incompleto. Novo quê? Novo jornal? Novo jornalismo? Aparece lá à frente do titulo, 'novo', 'semanário original e livre'. Muito comprido.
Ainda não o li mas já o folheei. Tem muito conteúdo, muita coisa para ler. É um jornal que se posiciona à direita. Pelo menos, não são mais uma folha de sicofantas do governo a fazer-lhe propaganda, o que só por si é refrescante.
Vou ler. Vamos ver se fazem uma crítica e um jornalismo sério. Precisamos muito disso para quebrar este marasmo político que nos sufoca.
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