Tapeçaria de 1955, réplica do quadro, Guernica, de Picasso, que decorava, até há pouco tempo e, de modo muito apropriado, a entrada do Conselho de Segurança da ONU, em Nova York, desde 1984.
Encomendada pela família Rockefeller ao atelier francês, Jacqueline de La Baume-Dürrbach e emprestada à ONU.
É horrível, horrível que ela se tenha ido embora. Fizemos tudo o que pudemos para a manter, tentámos e tentámos, mas não conseguimos. Ter uma cópia mesmo à entrada do Conselho de Segurança sempre pareceu um manifesto antiguerra muito apropriado, disse Guterres, acrescentando que o quadro retrata o bombardeamento da cidade de Guernica pela Alemanha nazi e pela Itália fascista em 26 de Abril de 1937. A guerra em todo o seu horror e absurdo.
Com estas palavras, o Secretário-Geral da ONU António Guterres reagiu à decisão de Nelson Rockefeller Jr. de recuperar a tapeçaria que reproduz a pintura de Picasso Guernica, encomendada em 1955 pela família e emprestada há 36 anos para decorar o hall de entrada da assembleia mundial.
Embora não seja de modo algum comparável, a decisão de Nelson Rockefeller Jr. não é, contudo, alheia à atmosfera desesperada que emana do quadro: o gesto do bilionário americano, que não deu qualquer explicação para o seu acto, parece absolutamente arbitrário; reflecte a imagem de um mundo governado pelo egoísmo, pelas relações de poder e, em última análise, pela violência.
Embora não seja de modo algum comparável, a decisão de Nelson Rockefeller Jr. não é, contudo, alheia à atmosfera desesperada que emana do quadro: o gesto do bilionário americano, que não deu qualquer explicação para o seu acto, parece absolutamente arbitrário; reflecte a imagem de um mundo governado pelo egoísmo, pelas relações de poder e, em última análise, pela violência.
fonte: philomag
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