Aquilo que não nos mata, endurece-nos, o que é diferente, pois, em regra, o que é duro é o que se parte, cristaliza, por não ter flexibilidade.
Pancadas frequentes ou menos frequentes mas muito fortes e profundas descarregam uma vibração que viaja até atingir a estrutura e aos poucos vai abalando-a. Porque um edifício tem as suas partes internas inter-dependentes umas das outras e o que abala umas, acaba por abalar as outras que lhes são solidárias.No corpo é igual: a pele, por exemplo, reveste tudo, mas é porosa, para deixar que haja trocas com o meio ambiente, o que é necessário para o equilíbrio do corpo e da sua relação com o exterior. Se a pele fosse uma crosta dura, impenetrável, as agressões do meio não entravam, mas também nada saía e calculo que o corpo acabasse envenenado ou atrofiado e incapaz de realizar muitas funções cujos nervos receptores estão distribuídos pela pele. Para além de que afectava a própria mobilidade dos membros, dentro de tal revestimento rígido.
É assim com os edifícios, com os sistemas e com as pessoas também. Um sistema, político, por exemplo, pode resistir durante muito tempo aos golpes se a sua estrutura é forte e profundos os fundamentos (que são as instituições democráticas), mas aos poucos vai cedendo aos golpes e enfraquece a cada novo golpe ( estes são a corrupção, a incompetência, a prepotência, a manipulação da informação, as grandes mentiras e conspirações que desvalorizam a verdade e os factos) - lenta mas inexoravelmente a estrutura dos regimes vai cedendo, até que a certa altura se desintegra.
Com as pessoas passa-se o mesmo, porque a estrutura psicológica e emocional também é um edifício e, muitas vezes, uma construção com fragilidades em várias das suas partes. Como acontece às vezes com o corpo. A resistência do material pode aguentar por certo tempo, que pode ser longo, a agressão, mas se esta é uma força constante acabará por fazer o seu trabalho. Mesmo quando não é aparente. É por isso que às vezes certas estruturas que parecem intactas, ao menor toque se desfazem todas.
É o que se está a passar no nosso sistema político (nosso e não só, um pouco pelo mundo), foi o que destruiu o nosso sistema educativo e é o que destrói também um indivíduo qualquer. E o problema agrava-se se são muito os agressores e poucos os defensores.
É assim com os edifícios, com os sistemas e com as pessoas também. Um sistema, político, por exemplo, pode resistir durante muito tempo aos golpes se a sua estrutura é forte e profundos os fundamentos (que são as instituições democráticas), mas aos poucos vai cedendo aos golpes e enfraquece a cada novo golpe ( estes são a corrupção, a incompetência, a prepotência, a manipulação da informação, as grandes mentiras e conspirações que desvalorizam a verdade e os factos) - lenta mas inexoravelmente a estrutura dos regimes vai cedendo, até que a certa altura se desintegra.
Com as pessoas passa-se o mesmo, porque a estrutura psicológica e emocional também é um edifício e, muitas vezes, uma construção com fragilidades em várias das suas partes. Como acontece às vezes com o corpo. A resistência do material pode aguentar por certo tempo, que pode ser longo, a agressão, mas se esta é uma força constante acabará por fazer o seu trabalho. Mesmo quando não é aparente. É por isso que às vezes certas estruturas que parecem intactas, ao menor toque se desfazem todas.
É o que se está a passar no nosso sistema político (nosso e não só, um pouco pelo mundo), foi o que destruiu o nosso sistema educativo e é o que destrói também um indivíduo qualquer. E o problema agrava-se se são muito os agressores e poucos os defensores.
No comments:
Post a Comment