March 18, 2021

Moçambique é o novo campo de batalha da ganância global




Crianças decapitadas, um milhão de pessoas com fome. A crise no norte de Moçambique

A ONG Save the Children destaca que na crise humana e de segurança as crianças são alvo dos insurgentes e enfrentam, como o resto da população e dos deslocados, fome severa. Presidente Nyusi quer eliminar o terrorismo.
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A razão disto tudo é a exploração do gás natural na província de Cabo Delgado, "numa infraestrutura que deverá estar pronta em 2024 e será explorada por um consórcio de empresas de vários países, liderado pela francesa Total. A insurreição representa uma ameaça direta aos projetos de gás."

Neste mundo, assim que um país pobre e desprovido de poder militar descobre um tesouro nas suas terras, os outros países lançam-no num caos de destruição e morte para lhes roubar o tesouro. Os moçambicanos são aqueles que não vão aproveitar nada, nadinha, do gás natural que têm no seu território. Pelo contrário: até agora, fome, guerra e horror. E quem está a liderar esta guerra? Muçulmanos radicais. E donde vieram eles? 

1983
O presidente Samora Machel autoriza o Conselho Islâmico a enviar jovens para estudar na Arábia Saudita, numa iniciativa financiada pelo reino saudita. Parte deles regressam radicalizados e vão para Cabo Delgado e Niassa pregar um islão salafista.

Mas a Arábia Saudita continua a ser acolhida em todo o lado como um parceiro válido, ao ponto de até liderar comissões de direitos humanos na ONU. Assim não vamos lá. O islão salafista com os seus projectos de jihad global devia estar ao mesmo nível que a ideologia nazi. Aquilo não tem que ver com religião mas com guerra total.

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