Estas declarações são muito graves para se fazerem gratuitamente, de modo que, ou se conclui que Lobo Xavier é um mentiroso irresponsável e nesse caso não devia estar em programa algum a lançar suspeitas tão graves sobre políticos e magistrados, ou então, alguém tem que investigar seriamente estas acusações.
Quanto a Ana Catarina Mendes, ou é burra e não percebe que políticos ou magistrados pertencentes a organizações de secretismo, nas práticas e intuitos, não devem ocupar cargos públicos ou ela mesma tem ligações a essas pessoas. Não sei qual das duas hipóteses é pior.
Lobo Xavier dizer que a Opus Dei não é secreta porque é legal -como se a Maçonaria não o fosse também- quando são um clube privado, de admissão reservada, mesmo dentro da Igreja com práticas de secretismo, só pode ser uma piada.
Mesmo sem provas ou garantias de que é verdade, o advogado lançou a suspeita: "Tenho clientes que me dizem que são vítimas de extorsão por serem ameaçados, se não entregarem dinheiro ou assumirem determinados comportamentos, são perseguidos por uma rede maçónica que vai da política às magistraturas", disse.
Também Lobo Xavier, depois de ter levantado suspeitas sobre as ligações maçónicas ao poder político, defendeu que maçonaria e Opus Dei não são equiparadas -- e obrigar alguém a declarar se pertence à Opus Dei "fere a liberdade e direito de culto". Até porque, ao contrário da Maçonaria, disse, a Opus Dei é "reconhecida como pessoa coletiva pelo estado português, abrangida por acordos de Portugal com a Santa Sé, ou seja, é uma instituição prevista na hierarquia da Igreja Católica", logo, não é secreta.
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