February 21, 2021

“I’m in the book”

 


Já foi uma frase muito selecta, em 1878, dita apenas por aquela meia dúzia de privilegiados (firmas, sobretudo - embora no ano a seguir se tivesse expandido e incluido particulares) que tinha telefone e aparecia na lista telefónica (a embrionária, página amarela) de então: um cartão com 50 nomes de subscritores. Apareceu cerca de dois anos depois da invenção da geringonça por Alexandre Bell. Não inclua o número de telefone. Incluía, no entanto, algumas dicas de como usar o telefone:

Pegue no auscultador e diga ao operador com quem pretende falar. Ter uma conversa real exigia uma rápida transferência do telefone entre a boca e o ouvido: "Quando não está a falar, deve estar a ouvir", diz a dada altura. Deve começar por dizer, "Hulloa" e quando acabar de falar deve dizer, "É tudo". A outra pessoa deve responder: "Está bem". Porque qualquer pessoa pode estar em linha em qualquer altura, os clientes não devem atender o telefone a menos que queiram fazer uma chamada, e devem ter cuidado com o que os outros possam ouvir. "Qualquer pessoa que utilize linguagem profana ou de outra forma imprópria deve ser imediatamente informada neste escritório".

fonte: www.smithsonianmag.com/




 A primeira lista telefónica, emitida pela New Haven District Telephone Company, a primeira companhia telefónica pública do mundo.

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