Hoje doem-me os alicerces da vida. O ser, o conhecimento, a crença e sobretudo a ausência. Dói-me a vida positiva e a que escorre pelos interstícios do tempo. Dói-me o alento e o desalento. A dor começa no estômago e acaba naquele punho fechado de quase meio quilo de carne ente o pulmão direito e o esquerdo. Sinto os rios saírem dele, correrem pela jugular e invadir o tecido neuronal. Hoje sinto o pensamento a pensar o pensamento que sente e o sentimento que pensa. E houve mais outra coincidência. É para me tentar a crença?
Fui ver onde fica o coração - chamam-lhe o meridiano... como é possível falar do coração com termos mornos de 'meio'? É não perceber nada mesmo dos alicerces da vida que estão nas profundezas a suportar tudo até às bordas.
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