Juntamos a nossa indignação à de Ana Paula Amendoeira (Direcção Regional de Cultura do Alentejo), de Marcial Rodrigues (Associação Grupo Pró-Évora), e da Junta de Freguesia de Torre de Coelheiros, que vão abrir uma queixa-crime contra os autores deste criminoso acto de lesa-património. E pergunto: como é possível, num país com legislação que pensávamos suficiente e com consciência cultural que desejaríamos consolidada, que coisas destas sucedam ?
O acto é abominável e revela como o peso da cobiça, aliado ao da ignorância, se pode sobrepõr a valores identitários inalienáveis: há que agir, tornando exemplar a punição, pois só essa resta agora... O dólmen arrasado estava registado no Inventário Arquitetónico e Arqueológico do Plano Diretor Municipal de Évora: muitas vezes achamos que esse tipo de registo chega, e afinal !
(O dia começa mal e é com tristeza imensa que sigo para as aulas. Andamos a ensinar que a defesa do Património e do Ambiente são as primeiras grandes causas, por onde tudo começa, e deparamo-nos com barbaridades deste calibre...)
Não te lembras o que foi preciso fazer para conseguir preservar as pinturas do Côa??!! Foi uma cegada! Agora quatro calhaus com uma pedra em cima....francamente! Para que é que isso serve?!😡
ReplyDeleteÉ triste... somos um país de ignorantes
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