July 04, 2020

O ME assume publicamente que no próximo ano vai tudo para as escolas à balda e ao molho



... ou seja, não valoriza a saúde de alunos, professores e funcionários. Os infectados serão residuais, diz ele, mas se não for paciência, digo eu, o que interessa é pôr a educação a pagar a pandemia e o que ele quer é que se vá para as escolas como se não houvesse pandemia. Não vão tomar medidas de segurança. A única diferença será o uso de máscara. O ME assume que se está nas tintas para alunos e professores. Tudo vai ser igual mas de máscara. E diz que assim, com tudo ao molho e à balda, mas de máscara, as escolas são os sítios mais seguro de todos. Que tipo de pessoa se presta a estes serviços?

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Ao certo, quantos professores serão contratados?

Vamos ter um reforço muito substancial de docentes que equivale ao horário integral de cerca de 2500 professores. Pensando que cada professor tem 35 horas de trabalho, são todas essas horas que vamos ter (a mais) nas nossas escolas.


(2500 professores e €125 milhões no universo da escola pública são uma esmolinha)

Há €1200 milhões para a TAP, €850 milhões para o Novo Banco e para a Educação foram dados €125 milhões para recuperar daquele que foi o ano letivo mais difícil de sempre. Faz sentido?

Faz sentido que apostemos na recuperação e consolidação das aprendizagens. Os professores dos nossos alunos já lá estão e continuarão lá. Os €125 milhões são para reforçar esse esforço.


(os professores já lá estão habituados a ser mulas de carga, não vamos mudar isso)


Mas se não couberem todos na mesma sala, com esse distanciamento de 1 metro?

Os alunos vão caber todos na mesma sala. Não haverá desdobramento de turmas. A única obrigatoriedade é a máscara a partir do 2º ciclo. O distanciamento (entre alunos) não.

(se não há desdobramento é impossível a distância de 1 metro, nem de meio metro, sequer. Vão estar dois alunos por mesa, ou seja, a 5cm um do outro e, a meio braço de distância dos professores)

Ainda há muito receio dos pais relativamente ao regresso à escola. Como vai gerir o próximo ano, à medida que aparecerem casos e que houver pressão dos pais para fechar?

As crianças regressaram aos jardins de infância e o número de casos positivos foi absolutamente residual. O mesmo aconteceu no 11º e 12º anos. Não temos nenhum caso conhecido de propagação (do vírus) em ambiente escolar, nenhum link epidemiológico entre alunos ou entre alunos e professores. Tivemos casos positivos, mas foram infetados fora, muitas vezes em casa. Estou convencido que haverá poucos sítios mais seguros do que as escolas.

(o ministro a ser descaradamente desonesto: haverá poucos sítios mais seguros que a escola... sabe ele bem que o 11º e o 12º anos são meia dúzia de alunos e por isso foram cumpridas medidas de segurança que ele agora não quer que se cumpram) 

Ou seja, no geral as escolas vão funcionar quase como funcionavam antes da pandemia.

A diferença está no quase. Nada funciona na nossa sociedade como anteriormente. A forma como nos movimentamos e relacionamos é diferente e assim também será na escola. Tudo estará adaptado em termos de circuitos, de cantinas, biblioteca, tal como já fizeram os jardins de infância e as escolas secundárias.

(Olhe-se esta resposta idiota de frases de FB onde diz nada. Que desonestidade)

Centenas de professores integram grupos de risco e são mais vulneráveis à covid-19. Vão voltar à escola?

Como em todas as outras áreas, quem esteja em grupo de risco é autorizado a ficar em teletrabalho, se possível.

("Se possível", porque estão-se nas tintas. Se morrermos são mais uns tostões que se poupam para os amigos.)

O Parlamento aprovou a criação de um prémio para reconhecer o esforço dos profissionais de saúde. O dos professores também deveria ser reconhecido?

Essa foi uma decisão do Parlamento. Nós no Ministério trabalhamos todos os dias para criar as melhores condições para os profissionais de educação. Temos feito o reconhecimento da sua enorme valia também salarialmente, criando condições para que a progressão das carreiras fosse retomada, para o reposicionamento dos contratados e para vincular milhares de docentes. Nestes últimos anos entraram na carreira cerca de 8 mil docentes.

(aldrabices - eu continuo congelada na carreira -devemos ser milhares- e o reconhecimento salarial só se foi o de nos roubarem 9 anos de trabalho - outra vez desonesto)

Estão previstos €400 milhões para a digitalização do ensino. Quantos alunos vão receber computadores?

O objetivo é dar computadores a todos os alunos e professores do sistema público, o que vai acontecer paulatinamente já a partir do próximo ano.

(paulatinamente... deixa-me rir)

Foi o primeiro ministro da Educação a ser reconduzido no cargo. O que o levou a aceitar?

O dever de serviço público, que foi exatamente o que me levou a aceitar da primeira vez, e o facto de acreditar neste projeto político e no primeiro-ministro.


Expresso

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Serviço público... deixa-me rir... projecto político de poupar dinheiro? Deixa-me rir... quem nos livra destes indivíduos? Este, que leva o mesmo nome que a megera, é pior que a ministra da saúde porque essa nem se dá conta das parvoíces que diz e do mal que faz. 

Lemos essas notícias aí em baixo e depois pensamos no ministro a dizer que vai tudo ao molho para a escola sem cuidado nenhum a não ser usar máscara e que assim, a escola é o sítio mais seguro de todos. Como pode uma pessoa tão pouco racional e de pensamento mágico infantil estar à frente dos destinos da educação?


Coronavírus europeu seis vezes mais potente que o original


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