May 07, 2020
Voltar à escola - soluções coxas
Parece-me evidente que não é possível os alunos terem aulas presencias de 90 minutos tendo que dividir as turmas ao meio para cumprir os distanciamentos sociais obrigatórios. Tinha que haver aulas até à meia-noite ou algo parecido.
Logo, a maneira de resolver o problema é dividir as aulas em, parte presencial e parte assíncrona. Os 45 minutos presenciais são dados nas escolas, sendo que o professor trabalha os 90 minutos da aula: primeiro 45 minutos com metade da turma e depois os outros 45 minutos com a outra metade. Os outros 45 minutos que ficam a faltar aos alunos são assíncronos: o professor passa tarefas, que até podem ser, 'estudar' e os alunos fazem-nas autonomamente, em casa.
É claro que o horário do professor fica completo e não vai para casa dobrar o horário lectivo para os que não foram à escola e a seguir fazer o resto do trabalho de DT, preparação de aulas, ver trabalhos... nem trabalhando 12 horas por dia chegava.
Portanto, os que não vão à escola, terão que fazer todo o trabalho assíncrono a não ser que se arranje uma solução do género, o professor na aula presencial está em videoconferência com os que não vão à escola, mas é claro que isso não é possível em muitas escolas nem para muitos alunos.
A minha questão é: para quê tantos problemas para tão pouco? Porque não usar este tempo para preparar o próximo ano lectivo que vai ser muito complicado?
Só que estas e outras questões não estão ao alcance dos exemplares do sublime que nos governam.
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Os exemplares do sublime estão a arranjar um 31 de todo o tamanho....
ReplyDeleteDeviam fazer como em Itália que deram o ano por terminado....
Deve algum exemplar do sublime cuja opinião tem muito peso e que quer os professores na escola a toda a força porque nem mesmo vendo o óbvio se convence que andamos a trabalhar dia e noite a toda a hora e acha que estamos de férias.
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