Na sua boca, tudo neste orçamento é histórico, é recorde, é inédito, é superlativo. Logo a abrir disse que "nunca antes, em democracia, um Orçamento do Estado foi feito em tão pouco tempo".
Viu-se no que deu esse recorde: o OE apresentado estava pejado de gralhas, de incongruências e de números errados, a tal ponto que teve de ser todo substituído. É a mesma lógica que Centeno usa para dizer que em quatro anos nunca apresentou um orçamento rectificativo. Pois não. Mas qualquer semelhança entre os orçamentos apresentados e as suas execuções efectivas é pura coincidência. De seguida, repetiu à exaustão que este OE é histórico porque pela primeira vez apresenta um excedente orçamental. É verdade. Mas a verdade completa veio depois, quando o mesmo Centeno disse que "quem paga o excedente orçamental são os contribuintes".
Luís Campos Ferreira CM
Um bom merceeiro não teria grandes dificuldades em fazer igual.
ReplyDeleteSão os cobradores do fraque.
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