O cãozinho da catedral de Estrasburgo. Diz a lenda que traz sorte se lhe fizermos uma festa na cabeça.
(JM Bach)
O cãozinho da catedral de Estrasburgo. Diz a lenda que traz sorte se lhe fizermos uma festa na cabeça.
(JM Bach)
Claude Lorrain, Aeneas em Delos, 1671-72.
O que mais impressiona aqui é a luminosidade dourada que atravessa as penas e a sua maciez, como se fosse um anjo. Tenho um gosto especial por anjos e asas de anjos (com esta idade já não devia acreditar em anjos 🙂)
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Na mitologia grega, Ícaro era o filho do famoso artesão Daedalus, o criador do Labirinto, onde vivia o Minotauro, uma criatura meio homem meio touro. Para que o segredo do Labirinto fosse guardado, Minos, o Rei de Creta, tinha encarcerado Dédalo e Ícaro numa torre acima do seu palácio. Daedalus conseguiu criar dois conjuntos de asas para si e para o seu filho, feitas de penas coladas com cera. Ensinou Ícaro a voar e avisou-o para não voar demasiado alto, para a cera não derreter, nem demasiado baixo, para que as penas não se molhassem com a água do mar. Juntos, voaram para fora da torre em direcção à liberdade. Contudo, Ícaro esqueceu os avisos do pai e começou a voar cada vez mais alto para perto do Sol e a cera começou a derreter. As suas asas dissolveram-se e ele caiu no mar onde se afogou.