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February 06, 2020

Perversidade na educação. Lê-se e não se acredita



Lê-se e não se acredita.

O Público traz um artigo de página inteira a defender que deve deixar-se a educação das crianças, desde tenra idade, ao seu próprio discernimento. Calculo que sejam apologistas da pedofilia, pois se uma criança desde os 4 ou 5 anos tem discernimento para decidir da sua educação, também tem discernimento para decidir da sua sexualidade.
Este indivíduo tem uma escola onde as crianças é que decidem o que fazer todo o dia e são responsáveis pelas suas escolhas desde os 4/5 anos. Calculo que também decidem se podem só comer massa e gelados, por exemplo. E se depois morrerem aos 18 anos, ele diz, 'bem, elas é que escolheram comer mal'.

Podem decidir fazer nada e depois, quando forem mais velhas, podem ir ter com os adultos e dizer, 'educaste-me mal'. Mas que grande besta. Que interessa a um adolescente com 17 ou 18 anos apontar o dedo a um educador se depois é tarde demais para corrigir o erro? Ele dá como exemplo positivo as crianças só aprenderem a ler aos 14 anos se lhes apetecer!

Isto é a total desresponsabilização pela educação das crianças e adolescentes, que cada vez mais vemos nos pais a propósito dos filhos, só que defendida pelo jornal do governo, como coisa a almejar. Os grandes sucessos deste indivíduo são, um aluno que foi para a indústria do vídeo (lá está, passava o tempo a jogar vídeos), outro que pratica artes marciais (passava o tempo à pancada) e um que foi para o teatro (passava o tempo a fazer palermices).

Calculo que este indivíduo goste de passar pelas pontes em vez de nadar os rios, ir a médicos que lhe curem as doenças e viver em casas cujo tecto não lhe caia em cima. Pois, só que isso não se faz com profissionais que só aos 14 anos decidem aprender a ler e que passaram os primeiros 14 anos de vida a jogar e fazer nada.

A minha questão é: sabendo nós que o Público é o pasquim do governo, este artigo completamente perverso que defende a destruição da educação e a inutilidade da escola, foi encomendado? É mais uma ideia do secretário de Estado? É o Costacenteno que quer fechar as escolas e deixar as crianças ao deus dará? Sim, porque não se percebe a utilidade de uma escola onde os alunos só fazem o que lhes apetece, pois isso podem fazer em casa sem ter que pagar para ir a uma escola.

Há tanta legislação a proteger as crianças e ninguém as protege destes predadores.