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May 29, 2023

Os fornecedores ganham 260 milhões mas quem faz tudo são professores nas escolas

 


"Escola Digital rende 260 milhões aos cinco maiores fornecedores.
Programa lançado há dois anos para digitalizar as escolas portuguesas tem na Inforlândia, MEO, Informantem, Claranet e CTT os fornecedores com contratos mais elevados.
Como é fácil ganhar dinheiro sem serviço pós venda... estou farto de fazer o trabalho deles...... A triagem, o detetar de avarias, o enviar um filme, a reposição.... é uma vergonha ... a custo zero. Dá vontade de não funcionar, ... [e dizer] 'temos pena' como o primeiro ministro fez connosco..."

 C.P, professor 

August 11, 2020

Qual a razão para os organismos públicos não serem obrigados a publicar as suas decisões ruinosas?



A questão é a do costume: quem são as pessoas que estão no Infarmed, quem as nomeou e porquê? E com autorização de quem é que não especialistas numa questão técnica e não política se substituem ao conhecimento de especialistas? São comissários políticos? É mais um negócio de primos?  

Peritos chumbaram o ventilador Atena, mas Infarmed “aprovou-o” na mesma

 
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Infelizmente, o Atena é, apenas, mais um exemplo de que algo está mal. Foi desenvolvido por uma equipa alargada de engenheiros e clínicos, acompanhados por docentes universitários. Foi testado em animais por médicos de várias especialidades, tendo obtido avaliações extremamente positivas. Os peritos que o Infarmed reuniu para a sua avaliação pronunciaram-se sobre este equipamento sem nunca o terem visto. Esses peritos foram selecionados com base nas áreas de especialidade relevantes para um projeto deste tipo, mas nenhum terá experiência no desenvolvimento de ventiladores invasivos. Aliás, um dos membros desse painel tem vindo a avaliar projetos numa grande diversidade de áreas e, reiteradamente, a fazer considerações descabidas e reveladoras de grande desconhecimento das situações em causa.

As agências têm de fazer avaliações fundamentadas com base em parecer de especialistas, mas importa garantir que não ficam reféns das suas próprias teias… e que não continuamos a dar tiros no pé.
António M. Cunha