Showing posts with label music. Show all posts
Showing posts with label music. Show all posts

March 19, 2023

(almost) Midnight Hour


(Há uns bons anos tive um aluno chamado Wilson Pickett, por incrível que pareça. O pai era um fã incondicional do músico...)

March 01, 2023

February 26, 2023

Steve Miller Band - Fly Like An Eagle






... Time keeps on slippin', slippin', slippin'
Into the future
… Time keeps on slippin', slippin', slippin'Into the future
… I wanna fly like an eagleTo the seaFly like an eagle, let my spirit carry meI want to fly like an eagle'Til I'm freeOh Lord, through the revolution
… Feed the babiesWho don't have enough to eatShoe the childrenWith no shoes on their feetHouse the peopleLivin' in the streetOh, oh, there's a solution
… I want to fly like an eagleTo the seaFly like an eagle, let my spirit carry meI want to fly like an eagle'Til I'm freeFly through the revolution
… Time keeps on slippin', slippin', slippin'Into the future
… Time keeps on slippin', slippin', slippin'Into the future
… Time keeps on slippin', slippin', slippin'Into the future
… Time keeps on slippin', slippin', slippin'Into the future
… I want to fly like an eagleTo the seaFly like an eagle, let my spirit carry meI want to fly like an eagle'Til I'm freeFly through the revolution
… Time keeps on slippin', slippin', slippin'Into the future
… Time keeps on slippin', slippin', slippin'Into the future
Source: Musixmatch
Songwriters: Steve Miller
Fly Like an Eagle lyrics © Sailor Music

February 21, 2023

Sheep - Pink Floyd

 

Méééé Mééé, Méééé,

«What do you get for pretending the danger's not real?
Meek and obedient, you follow the leader
Down well trodden corridors, into the valley of steel
What a surprise!
A look of terminal shock in your eyes
Now things are really what they seem
No, this is not a bad dream
(...)
Yeah, ha-ha-ha
Wave upon wave of demented avengers
March cheerfully out of obscurity into the dream
Have you heard the news?
The dogs are dead
You better stay home and do as you're told
Get out of the road if you wanna grow old»




February 16, 2023

Música para o pequeno-almoço


A Annie Lennox tem 70 anos, mas a voz ainda é fresca e cheia de potência.


February 08, 2023

Larkin Poe | Preachin' Blues

 


Yes, I'm gonna get me religion
I'm gonna join the Baptist Church
Yes, I'm gonna get me religion
I'm gonna join the Baptist Church
You know I wanna be a Baptist preacher
Just so I won't have to work


February 06, 2023

January 27, 2023

Mr. Mozart fazia anos hoje

 




Miserere (Transcrição da obra de Allegri)

O trabalho coral etéreo de Gregorio Allegri foi escrito no século XVII para ser cantado exclusivamente para dois serviços de missa durante a Semana Santa, em Roma. O Vaticano defendeu esta obra sagrada com ferocidade: qualquer pessoa apanhada com uma cópia ou transcrição não autorizada da obra seria punida com a excomunhão. Porém, em 1770, Mozart tinha 14 anos de idade e estava-se nas tintas para as regras dos outros. Viajou com o pai, Leopoldo, até ao Vaticano para ouvir a obra na Quarta-feira Santa, memorizou-a e transcreveu-a. Na Sexta-feira Santa o pai apanhou-o a fazer correcções à obra. Em vez de se zangar (eles tinham uma relação difícil e complicada), ajudou-o a levar a música de Roma, às escondidas. Quando foi publicada em Londres, um ano mais tarde, o Papa Clemente XIV ficou tão maravilhado que mandou chamá-lo a Roma, cobriu-o de elogios e conferiu-lhe o título de cavaleiro papal.


Abertura de Don Giovanni

Há relatos contraditórios sobre o que se passou ao certo com a abertura Don Giovanni, mas todos eles envolvem uma mistura de noitadas, procrastinação e excesso de bebida. Um relato muito popular vem de Georg Nissen, um superfã de Mozart, que não só escreveu uma biografia do compositor como também casou com a sua viúva, Constanze Mozart. Na noite anterior ao prazo de entrega da ópera, Mozart ainda não tinha escrito a abertura. Resolveu dormir uma hora, lá pela-noite e depois escrevê-la. Pediu a Constanze que lhe fizesse companhia. Ela tentou mantê-lo acordado com ponche e leituras de poesia, mas essa mistura apenas lhe acelerou a sonolência. Mozart caiu no sofá e dormiu como uma pedra até às 5 da manhã. Quando acordou, escreveu a abertura da ópera em duas horas e entregou-a a tempo aos copistas.


Concerto de Piano nº 26, "Coroação"

Quem olha para a partitura do Concerto para Piano nº 26 de Mozart, nota algo estranho, mesmo que não leia música: há muito espaço em branco na parte do piano. Isso é porque Mozart era realmente bom a improvisar ao piano de maneira que para poupar tempo deixava partes inteiras em branco ou com um esboço e depois, já em palco, improvisava. A improvisação não era exclusiva de Mozart - esperava-se que muitos artistas talentosos acrescentassem as suas próprias ideias à peça em questão. Mas mesmo assim, geralmente vêem-se algumas directrizes escritas. Mozart, no entanto, só precisava de algum espaço em branco.



"Uma Piada Musical"





Mozart era muito brejeiro e via-se a si próprio como um tipo bastante engraçado. Teve grande prazer em deixar que as suas gargalhadas se prolongassem na sua música, especialmente com esta peça, composta durante os últimos anos da sua curta mas prolífica vida. Nela, procura quebrar todas as regras musicais do canone. Os seus motivos exactos são desconhecidos, mas alguns acreditam que ele escreveu isto como um gozo a outros compositores e músicos que não eram tão bons como ele. A música é repetitiva, os acordes são dissonantes e os metais tentam acrobacias que nenhuma secção de metais deve fazer, se se respeita a si própria. E o final? Puro ouro cómico. Pode passar-se horas a dissecar os pormenores acerca de tudo o que está errado com a música, mas ele conseguiu fazê-lo com técnicas que não seriam vistas regularmente até ao século XX. Também nisto estava à frente do seu tempo.


Missa em Dó Menor



As circunstâncias em torno do casamento de Mozart não foram ideais.  Constanze ficou doente mesmo antes de casar com ele. Para além disso, o pai Leopold não era fã do seu namoro. Angustiado com a doença dela, prometeu a si próprio que escreveria uma missa e a estrearia em Salzburgo se ela melhorasse e casassem. No ano seguinte, Mozart mencionou esta promessa numa carta a Leopold, seu pai, juntamente com a confirmação de que já tinha escrito metade. Mas como muitos de nós que fazemos promessas em tempos de crise, Mozart nunca mais a completou. Pois, apesar de incompleta, soa perfeita.  


Concerto para trompa



O concerto para trompete perdido de Mozart é de facto uma obra perdida e só sabemos que ele a escreveu porque Leopold o mencionou numa carta. Mas o que é muito mais interessante do que estar perdido, é o facto de ter sido o único que escreveu por ter pavor de trompetes. Nas memórias de um amigo da família, ficamos a saber que o som do trompete fazia Mozart "ficar pálido e cambalear" - tocar um trompete à sua frente era como "apontar-lhe uma pistola ao coração". O som demasiado estridente do instrumento era-lhe insuportável. Numa tentativa desajeitada de ajudar o filho a superar esse medo, Leopoldo mandou um amigo andar atrás dele e de vez em quando tocar o trompete. Escusado será dizer que resultou mal. Ainda bem que o medo não se transmitiu à trompa, senão não teríamos algumas das suas obras mais conhecidas.


Requiem



Esta é menos uma história estranha sobre Mozart e mais sobre os negócios da sua esposa. Começou quando um conde sombrio chamado Franz von Walsegg encomendou anonimamente um réquiem para a sua recém falecida esposa. Ele tinha a intenção de fazer o trabalho de Mozart passar como sendo seu, mas Mozart entretanto morreu e deixou o trabalho inacabado. Como Constanze não era pessoa de se atrapalhar e estava interessada em cobrar aquele dinheiro, mandou outro compositor terminá-lo, falsificou a assinatura do falecido marido, enviou-a a von Walsegg e recolheu o pagamento. Parabéns Franz, enganou-se a si mesmo :)


by James Bennett II

December 13, 2022

Billie Holiday: “One day, we were so hungry we could barely breathe"






Billie Holiday: “One day, we were so hungry we could barely breathe,” she told Downbeat magazine in 1939. “I started out the door. It was cold as all hell and I walked from 145th to 133rd down Seventh Avenue, going in every joint trying to find work. Finally, I got so desperate I stopped in the Log Cabin Club, run by Jerry Preston. I told him I wanted a drink. I didn’t have a dime. But I ordered gin (it was my first drink — I didn’t know gin from wine) and gulped it down. I asked Preston for a job … told him I was a dancer. He said to dance. I tried it. He said I stunk. I told him I could sing. He said sing. Over in the corner was an old guy playing a piano. He struck “Travelin’” and I sang. The customers stopped drinking. They turned around and watched. The pianist, Dick Wilson, swung into “Body and Soul.” Jeez, you should have seen those people — all of them started crying. Preston came over, shook his head and said, ‘Kid, you win.’ That’s how I got my start.”

It was in a Harlem nightclub that a 22-year-old jazz enthusiast and future record producer named John Hammond first heard Holiday sing. Hammond was so taken with the young singer, he returned several times to see her. “I heard a singer who was an improvising horn player,” he later said. “That’s how she sounded.”

Holiday concurred: “When I was a little girl, there was a lady on the corner that had a record machine and I could hear Bessie Smith and Louie Armstrong and I always wanted to sing like Louie Armstrong played, I always wanted to sing like an instrument.” By then Elenora Fagen had become “Billie Holiday,” in part to honor her favorite actress, Billie Dove.

Frank Sinatra told Ebony magazine, “Billie Holiday is the greatest single musical influence on me. Lady Day is unquestionably the most important influence on American popular singing in the last 20 years.”

-Sharon M. Hannon

Photo by Herman Leonard

via Don's Tunes