Temos um problema muito grave de baixa natalidade mas a solução do CSMP é discriminar as mulheres.
Excluir mulheres do Ministério Público é discriminação, não gestão
Alexandra Chícharo Neves
O CSMP, ao exigir que os candidatos assumam um compromisso escrito de que, durante o espaço de um ano, não estarão ausentes mais de 60 dias, está a exigir que se recusem a dar assistência à família.
Como refere a APMJ “ao invés de a feminização da profissão ser acompanhada de reformas estruturais ao nível da conciliação do trabalho com a vida pessoal e de resposta a ausências ao serviço por força da maternidade e doença dos filhos, tarefas que ainda recaem sobre as Mulheres), o CSMP decidiu optar por restringir o acesso das Magistradas a determinados lugares, excluindo-as e penalizando-as pelo facto de serem Mulheres!!!”.
É que o CSMP ao exigir que os candidatos assumam um compromisso escrito de que, durante o espaço de um ano, não estarão ausentes mais de 60 dias, está a exigir-lhes, isso sim, que se recusem a dar assistência à família.
Como refere a APMJ “ao invés de a feminização da profissão ser acompanhada de reformas estruturais ao nível da conciliação do trabalho com a vida pessoal e de resposta a ausências ao serviço por força da maternidade e doença dos filhos, tarefas que ainda recaem sobre as Mulheres), o CSMP decidiu optar por restringir o acesso das Magistradas a determinados lugares, excluindo-as e penalizando-as pelo facto de serem Mulheres!!!”.
Público