Acabei de receber o vídeo. Mostra que pedi à Ministra dos Negócios Estrangeiros alemã para se encontrar com as mulheres corajosas que perderam os olhos durante a revolta “Mulheres, Vida, Liberdade” no Irão e ouvir a sua exigência de designar os Guardas Revolucionários como uma organização terrorista. A ministra respondeu: “Mas se me encontrar com elas, o resultado será o mesmo que digo em público”.
Sublinhei que, embora apreciemos o facto de a Alemanha ter acolhido estas vítimas, é fundamental que também atenda às suas exigências.
Apelamos a que utilizem o termo “apartheid de género” nas intervenções em debates sobre o Afeganistão e o Irão no Conselho de Segurança da ONU, no Conselho dos Direitos Humanos da ONU e noutras reuniões multilaterais e mundiais.
Estas corajosos manifestantes que perderam os olhos e os braços não querem ser vistas como vítimas. São guerreiras que exigem que os decisores políticos ouçam as suas ideias e tomem medidas decisivas.
Hello @ABaerbock how about now joining us to criminalize Gender Apartheid?
— Masih Alinejad 🏳️ (@AlinejadMasih) June 10, 2024
I just received the video. It shows that I asked the German Foreign Minister to meet with the brave women who lost their eyes during “Women,Life,Freedom” uprising in Iran and hear their demand to… pic.twitter.com/IaDTm4KhJj