Pergunto a mim mesma se esta notícia tem relação com esta: publico.pt
***
Duas funcionárias de unidade de saúde familiar detidas pela PJ por inscrição fraudulenta de 10 mil imigrantes no SNS
Expresso sabe que havia uma morada investigada neste caso na rua do Benformoso, no Martim Moniz, em Lisboa, registada por mais de 500 imigrantes.
No âmbito da Operação “Gambérria”, foram já detidas 16 pessoas e constituídas arguidas outras 26, entre as quais sete empresários, uma advogada e uma funcionária da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Esta suspeita usaria o denominado selo branco que dava um grau de fiabilidade superior a processos de nacionalidade, de autorização de residência e de vistos. "Com esse selo branco, ela estaria a validar documentos que não eram verdadeiros, com o fim de legalizar imigrantes sem documentação", resume uma fonte conhecedora deste tipo de processos consulares.
A Polícia Judiciária não tem dúvidas de que a mulher era "importante" no esquema milionário e que com esta Operação Gambérria desmascarou uma "toupeira" no MNE. "Ela cessou a atividade ontem", anunciou Avelino Lima, diretor da Diretoria do Centro da PJ.
Como funcionava a rede
Esta rede começou por aliciar imigrantes criando perfis nas redes sociais nos países das vítimas. Depois de pagarem "elevadas quantias" para viajar até Portugal, outros elementos desta rede garantiam o transporte e o alojamento dos trabalhadores estrangeiros. "Foram milhares as pessoas que imigraram por via desta rede", revelou a PJ. "O grupo aproveitou-se de pessoas frágeis e conseguiu grandes proveitos na ordem dos milhões de euros."
A rede prometia fornecer um conjunto de serviços, como obtenção de contratos de trabalho, Número de Identificação Fiscal (NIF), Número de Identificação de Segurança Social (NISS), Número de Utente do SNS (Serviço Nacional de Saúde), tradução e certificação de registos criminais, abertura de contas bancárias, atestados de residência, entre outros. Mas apesar de receberam a documentação, muitos destes imigrantes nem chegaram a estar em Portugal, rumando a outros países europeus. A PJ não tem dúvidas: "Trata-se de uma realidade preocupante e com uma dimensão cada vez mais grave".
Um milhão de euros em dinheiro apreendidos
Expresso sabe que havia uma morada investigada neste caso na rua do Benformoso, no Martim Moniz, em Lisboa, registada por mais de 500 imigrantes.
No âmbito da Operação “Gambérria”, foram já detidas 16 pessoas e constituídas arguidas outras 26, entre as quais sete empresários, uma advogada e uma funcionária da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Esta suspeita usaria o denominado selo branco que dava um grau de fiabilidade superior a processos de nacionalidade, de autorização de residência e de vistos. "Com esse selo branco, ela estaria a validar documentos que não eram verdadeiros, com o fim de legalizar imigrantes sem documentação", resume uma fonte conhecedora deste tipo de processos consulares.
A Polícia Judiciária não tem dúvidas de que a mulher era "importante" no esquema milionário e que com esta Operação Gambérria desmascarou uma "toupeira" no MNE. "Ela cessou a atividade ontem", anunciou Avelino Lima, diretor da Diretoria do Centro da PJ.
Esta rede começou por aliciar imigrantes criando perfis nas redes sociais nos países das vítimas. Depois de pagarem "elevadas quantias" para viajar até Portugal, outros elementos desta rede garantiam o transporte e o alojamento dos trabalhadores estrangeiros. "Foram milhares as pessoas que imigraram por via desta rede", revelou a PJ. "O grupo aproveitou-se de pessoas frágeis e conseguiu grandes proveitos na ordem dos milhões de euros."
A rede prometia fornecer um conjunto de serviços, como obtenção de contratos de trabalho, Número de Identificação Fiscal (NIF), Número de Identificação de Segurança Social (NISS), Número de Utente do SNS (Serviço Nacional de Saúde), tradução e certificação de registos criminais, abertura de contas bancárias, atestados de residência, entre outros. Mas apesar de receberam a documentação, muitos destes imigrantes nem chegaram a estar em Portugal, rumando a outros países europeus. A PJ não tem dúvidas: "Trata-se de uma realidade preocupante e com uma dimensão cada vez mais grave".
Um milhão de euros em dinheiro apreendidos
Está bien puesto el nombre de "operacion gamberria", son unos autenticos "gamberros" los funcionarios corruptos....
ReplyDeleteCompletamente.
Delete